Caros estudantes, na
semana anterior vimos sobre os esportes de invasão, para esta aula, daremos
continuidade no mesmo assunto. Porém, será sobre as modalidades do esporte de
invasão paraolímpicas. Aliás, você sabe o que são
os jogos paraolímpicos? Não? Então vamos conhecer?
O esporte
paraolímpico nasceu a partir da necessidade de reabilitar (melhorar a
capacidade) os combatentes da II Guerra Mundial. Um médico alemão decidiu
reabilitar os feridos que ficavam em cadeira de rodas por meio de atividades
esportivas. Então, em 1960 realizou-se a primeira paraolimpíada em Roma. Hoje,
existem 20 modalidades paraolímpicas que são disputadas de 4 em 4 anos e sempre
uma semana depois da realização das olimpíadas.
Os jogos
Paraolímpicos evoluíram e, depois dos Jogos Olímpicos, são considerados o
segundo maior evento esportivo mundial.
O Esporte Adaptado
no Brasil surgiu em 1958. Atualmente é administrado pelo Comitê Paraolímpico
Brasileiro e por algumas organizações nacionais.
As modalidades Paraolímpicas de invasão são:
ü Basquetebol
em cadeiras de rodas (cadeirantes).
No basquete em cadeira de rodas, as dimensões da
quadra, a altura da cesta e o tempo de partida são iguais aos da competição de
basquete dos Jogos Olímpicos. Nessa modalidade, os praticantes apresentam apenas
limitações físicas/motoras.
ü Futebol
de cinco (cegos).
O
futebol de 5 é exclusivo para deficientes
visuais, com exceção do goleiro, que não tem deficiência visual, mas não pode
ter participado de competições oficiais da FIFA (Federação Internacional de
Futebol) por cinco anos.
A bola conta com guizos em seu interior que ajuda os
jogadores a localizá-la pelo som e há também um chamador localizado atrás do
gol que orienta os atletas a direcionar os chutes.
O espaço usado para essa modalidade precisa ter
bandas laterais, que impedem a bola de sair do campo, e essa prática exige
silêncio total, pois os jogadores utilizam a audição para terem sucesso na
partida.
ü Goalball
(cegos)
O
goalball é praticado exclusivamente por
deficientes visuais. A disputa acontece em uma quadra com as mesmas dimensões
das de vôlei, com um gol de cada lado da quadra.
Além de a bola ter um guizo, para que os jogadores consigam se
posicionar, na quadra há indicações táteis nas linhas de demarcação
Todos os jogadores são atacantes e defensores, e
independentemente do nível de deficiência visual, todos competem vendados.
ü Rúgby
em cadeiras de rodas (cadeirantes)
No rúgby em cadeira de rodas, competem tanto
homens quanto mulheres, sem divisão por gênero. Os jogos acontecem em quadras,
e o objetivo é passar a linha do gol com as duas rodas da cadeira e a posse da
bola.
Podem participar da modalidade atletas com
tetraplegia ou com deficiências físicas cujas sequelas sejam similares.
ü Futebol
de sete (Paralisados)
O
futebol de 7 é praticado por atletas com
paralisia cerebral. Os jogadores são classificados de acordo com seu grau de
comprometimento físico.
Com exceção do tempo de jogo reduzido (dois tempos
de 30 minutos), da ausência de impedimento, e da flexibilidade para cobrança de
lateral com as mãos ou os pés, a dinâmica do jogo é muito similar à do futebol
de campo.