Karatê

Publicado  terça-feira, 30 de junho de 2020

 




Conheça as modalidades dessa arte marcial 

O karatê é uma arte marcial que surgiu no Japão, mais precisamente na ilha de Oknawa (norte do país), como uma luta de defesa contra os ataques de bandidos, que eram atraídos pela exuberância e comércio do local. No início do século XV, o uso de armas era expressamente proibido nessa região, pois a ilha estava completamente habitada por samurais e sob a posse de fidalgos japoneses.

Muitos desses samurais eram imigrantes da China e tinham o conhecimento em outras lutas. Assim, em razão da proibição de armas, os habitantes sentiram a necessidade de elaborar uma maneira de se defender usando apenas com o corpo.

Séculos depois, a luta recebeu um conjunto de regras a fim de evitar lesões graves e ferimentos, o que daria origem a futura arte marcial “caratê”. As mudanças também atingiram a denominação da arte marcial que passou a ser chamada oficialmente de karatê.

Expansão

No ano de 1900, o karatê alcançou outros países por meio dos japoneses que migraram paras as ilhas havaianas, que, na época, estava sob a posse dos Estados Unidos. Dessa forma, a luta se espalhou pela região em um período de aproximadamente dois anos.

Contudo, em outras regiões do país, o karatê só se tornou conhecido em 1920, quando alguns mestres, após uma demonstração em Okinawa, foram convidados para lecionar a arte marcial nas universidades.

Sendo assim, a luta foi incorporada às tradicionais artes marciais japonesas e reconhecida pela Associação Japonesa de Artes Marciais no ano de 1930. Diante disso, surgiu a necessidade de uniformizar a prática, realizando algumas regularizações.

O esporte passou a seguir o sistema de filosofia do Budo (Caminho Marcial) e teve grande influência dos criadores do judô, Jigoro e Kano. O karatê definiu o uso do quimono branco para os competidores e de faixas coloridas, indicando o estágio do praticante.

Estágios

Conforme os participantes do karatê avançam dentro do esporte, eles fazem o uso de cores diferentes nas faixas, identificando o estágio de cada um. Veja:

•Faixa branca: iniciante;

•Faixa amarela: 6º kyu;

•Faixa vermelha: 5º kyu;

•Faixa laranja: 4º kyu;

•Faixa verde: 3º kyu;

•Faixa roxa: 2º kyu;

•Faixa marrom: 1º kyu;

•Faixa preta: 1º dan.

 

Estilos de Karatê


Apesar do karatê ter se desenvolvido na Okinawa (região central), o esporte abrange outros estilos, que se diferem conforme a localidade em que as técnicas foram aprimoradas. Assim, o esporte teve influência de outras três cidades: Shuri, Tomari e Naha.

Da capital Shuri, formou-se o Shuri-te (mão do sul), sistema de luta que valorizava a velocidade. Da cidade portuária de Tomari, surgiu o Tomari-te (mão do centro), compreendendo uma luta que era a fusão dos estilos de Shuri e Naha.

Já na cidade comercial de Naha, surgiu o Naha-te (mão do norte), identificada como uma luta que valorizava à força. Pouco tempo depois, esses nomes foram substituídos pelos estilos: Shotokan, Shito-Ryu, Wado-Ryu e Sorin-Ryu e Goju-Ryu.

É importante frisar que, antes de receberem o treinamento físico, os praticantes do karatê precisam estar comprometidos com o lema do esporte, que reúne cinco princípios:

•Esforçar-se para a formação do caráter;

•Fidelidade para com o verdadeiro caminho da razão;

•Criar o intuito do esforço;

•Respeito acima de tudo;

•Conter o espírito de agressão.

O lema foi desenvolvido pelo mestre de karatê estilo shotokan: Gichin Funakoshi, considerado pai do karatê moderno. O objetivo do mestre, com o desenvolvimento desse lema, é fazer com que o carateca esteja sempre em busca do fortalecimento e da valorização de seu caráter. Veja algumas modalidade do karatê:

Shotokan

A modalidade foi desenvolvida pelo mestre Gichin Funakoshi e o nome significa "Academia de Shoto". Já a palavra “Shoto” significa Pinheiro - pseudônimo artístico em japonês. Além disso, o estilo Shotokan é ideal para longa distância, por se tratar de uma técnica longa e rápida ao mesmo tempo.

Shito-Ryu

O Shito-Ryu é uma modalidade desenvolvida pelo mestre Kenwa Mabuni. A escola é caracterizada por uma grande riqueza de formas (katas), além de ser uma fusão das características do Naha-te e do Shuri-te.

Wado-Ryu

A modalidade Wado-Ryu foi desenvolvida pelo mestre Hironori Otsuka e significa “Estilo do caminho da paz”. Ele se difere dos demais por usar o mínimo de esforço possível. Além disso, é baseado em princípios físicos e fisiológicos, utilizando-se de bases altas esquivas.

Sorin-Ryu

Essa modalidade de karatê valoriza a elasticidade, o reflexo, a criatividade e a segurança pessoal do praticante, além de estar envolvida com razões que incluem o respeito, a justiça, a união, a humildade, entre outros.

Goju-Ryu

Esse estilo de karatê, cujo nome advém de Go (força) e Ju (flexibilidade), foi fundado pelo Mestre Chojum Miyagi. A técnica valoriza agilidade no momento do bloqueio, sendo uma luta mais dura, verdadeira e penosa. O estilo adere a uma respiração sonora, chamada de "Kokyu".

Praticantes de karatê. (Foto: Pixabay)

Competições

O local onde acontece a luta de karatê é chamado de Koto, no formato de um quadrado, ele mede 8 metros de lado (do extremo ao extremo). Na parte interna, encontra-se outro quadrado que mede 6 metros de lado.

A região que marca a área de controle do quadrado interno e a extremidade possui uma cor diferente. Além disso, o karatê possui dois estilos principais de competições. Conheça agora cada um deles.

Kata: nesse tipo de competição os pontos são atribuídos de acordo com a performance do carateca, seja ela realizada individualmente ou em grupo. Os movimentos devem ser feitos de forma rápida, harmoniosa e sincronizada. A luta é avaliada com o apoio de 5 juízes e os competidores devem se posicionar ao lado esquerdo e direito do juiz ou árbitro.

Kumite: nessa competição a luta é realizada entre dois caratecas com uma duração de dois a cinco minutos. Os pontos são atribuídos conforme a área atingida no corpo do adversário. As áreas de ataque são limitadas a cabeça, rosto, pescoço, peito, abdômen, lado e costas.

Os pontos também podem variar conforme determinados golpes, como o Ippon, Nihon e Sanbon. A duração de um kumite é de três minutos para um adulto masculino (individual ou equipe) e de dois minutos para o adulto feminino.



Boxe

Publicado  

 



Um dos esportes mais antigos do mundo, remontando à época dos Jogos Pan-Helênicos (776 A.C.), as Olimpíadas realizadas quadrienalmente em Olímpia, Grécia.

Denominado em seus primórdios de pugilato, os seus lutadores usavam mãos envoltas em correias de couro e tinham os corpos inteiramente nus.

Os vencedores dos confrontos ganhavam uma coroa de oliveira selvagem e grande prestigio em toda Grécia antiga.

Com o declínio dos Jogos Pan-Helênicos, o pugilato viveu um período obscuro. Na Idade Média muito pouco se conhece, mas no final da Idade Moderna, o pugilato, agora já conhecido por boxe, era praticado pelos homens mais valentes das cidades européias e americanas que se digladiavam mostrando sua coragem, força e resistência física em troca de remuneração a qual poderia ser em moeda corrente ou mercadoria, esta última forma era a mais comum.


Não existia número máximo de rounds, os lutadores utilizavam mãos nuas e os combates eram desprovidos de quaisquer regras. A violência era a tônica e a vitória era dada àquele que resistia em pé enquanto seu adversário estava prostrado ao chão.

Entretanto o nobre inglês Marques de Queensbury, entusiasta do boxe resolveu dar-lhe determinadas regras tornando-o mais justo, equilibrado e menos violento. Esta é a razão do boxe ter a alcunha de Nobre Arte.

O uso de luvas, divisão de pesos, limitação de rounds, foram criados e então o boxe passou a ser considerado pelo mundo ocidental como um verdadeiro esporte. A primeira luta legalizada de boxe profissional ocorreu em 7 de fevereiro de 1882, nos Estados Unidos.

Em 1896, data dos primeiros Jogos Olímpicos do mundo moderno, o boxe foi incluído, tendo passado então a ser qualificado como Amador, surgindo assim o boxe amador, possuindo regras substancialmente diferentes daquelas do boxe profissional.

No Brasil, surgiu o interesse pelo boxe em 1918, quando alguns marinheiros franceses fizeram algumas exibições em São Paulo.

Estudiosos do boxe tem procurado ao longo dos anos inová-lo, tornando-o mais seguro para os seus praticantes, preservando a emoção que é peculiar tanto ao boxe amador quanto ao profissional.

Primeiros vestígios do boxe no Brasil


No início do sec. XX, a prática desportiva era quase totalmente desconhecida no Brasil. Os raros esportistas limitavam-se a membros das comunidades de emigrantes alemães e italianos, no Rio Grande do Sul e em Sao Paulo. Foi só com eles que foi introduzida, entre nós, a idéia de competição esportiva entre dois homens ou entre equipes, principalmente em modalidades como natação e canoagem.

Além dessa falta de tradição esportiva, outra característica desfavorecia a introdução do boxe no Brasil: no final do sec. XIX e início do XX, lutar era sempre associado a coisa de capoeiristas e, então, à marginalidade. Esse preconceito era especialmente forte entre os membros da elite dirigente do país.

 

As primeiras exibições de boxe em solo brasileiro ocorreram naquela época e só reforçaram esse preconceito: foram feitas por marinheiros europeus, que tinham aportado em Santos e no Rio de Janeiro, e naquela época os marinheiros eram recrutados das classes mais humildes.

O boxe é divulgado e legalizado no Brasil

A propaganda de Sucupira entusiasmou alguns jovens que eram membros da tradicional Societá dei Canotiere Esperia, de São Paulo, os quais tentaram incluir o boxe entre as atividades dessa associação; esse esforço durou entre 1914 e 1915, e parece não ter frutificado.

A real divulgação iniciou apenas em 1919, com Goes Neto, um marinheiro carioca que havia feito várias viagens à Europa, onde havia aprendido a boxear. Naquele ano de 1919, Goes Neto retornara ao Brasil e resolveu fazer várias exibições no Rio de Janeiro. Com as mesmas, um sobrinho do Presidente da República, Rodrigues Alves, se apaixonou pela nobre arte. O apoio de Rodrigues Alves facilitou a difusão do boxe: começaram a surgir academias e logo esse esporte ganhou a áurea da "legalidade", de esporte regulamentado, com a criação das "comissões municipais de boxe" em São Paulo, Santos e Rio de Janeiro. Isso tudo, entre 1920 e 1921.


início do boxe moderno: anos 50's

Esta foi uma nova época de ouro para o boxe brasileiro: grandes espetáculos, nacionais e internacionais, e uma imensa galeria de astros. Um dos elementos decisivos para isso foi a ação do primeiro mega-empresário do boxe brasileiro, Jacó Nahun.

Além de ter lançado alguns dos grandes nomes do boxe brasileiro - como Kaled Curi, Ralf Zumbano e Éder Jofre -, Jacó Nahun conseguiu um intercâmbio com os dirigentes do Luna Park, o maior ginásio de boxe da América do Sul, com o que centenas de boxeadores argentinos vieram lutar no Pacaembu e, posteriormente, no Ginásio do Ibirapuera. Isso foi uma excelente escola que contribuiu decisivamente para o amadurecimento do boxe brasileiro.

Na época, tivemos tantos bons boxeadores que fica até difícil destarcamos alguns deles sem correr risco de fazer injustiça. Por razões de espaço, apontaremos apenas quatro deles os quais se não forem unanimidade certamente estarão em qualquer lista de "os mais importantes da época":

Kaled Curi, o "Beduíno"

peso galo dotado de fortíssima esquerda; frequentemente lutava com adversários de várias categorias acima, sendo que travou muitas lutas verdadeiramente antológicas; como amador, chegou a campeão latino-americano e como profissional foi campeão brasileiro; podia ter ido além se não se envolvesse tanto com questões administrativas das federações e com a promoção de lutas; após parar de lutar, dedicou-se a empresariar boxeadores e promover eventos de boxe profissional.

* Ralph Zumbano, o "Bailarino"

peso leve de pouca "pegada" mas estilo, esquiva, técnica e jogo de pernas elogiadas até internacionalmente; teve carreira curta como lutador, passando a treinador de sucesso.

* Luis Inácio, o "Luisão"

talvez, o maior meio-pesado brasileiro de todos os tempos; extremamente popular por seu carisma, suas entrevistas folclóricas, sua velocidade e poder de punch; foi o primeiro brasileiro a conquistar medalha de ouro nos Jogos Panamericanos ( México 1955 ); como profissional, chegou a campeão sul-americano dos meio-pesados, tendo feito inúmeras lutas internacionais, inclusive com o legendário Archie Moore; sua popularidade acabou sendo sua tragédia: ao subestimar o famoso campeão chileno Humberto Loayza, numa troca de golpes, acabou sofrendo um violento nocaute; como era bilheteria certa, os empresários nem lhe deixaram descansar, continuaram a lhe promover lutas, as quais só agravaram a lesão que havia sofrido; o resultado foi o esperado: Luisão acabou "sonado" ( ficou extremamente sensível a qualquer golpe na cabeça e a exibir sintomas da chamada "demência pugilística" ) passando a ser derrotado por qualquer um, inclusive em brigas de rua com marginais; acabou morrendo como indigente e se tornando mais uma triste lição para o boxe profissional brasileiro.

* Paulo de Jesus Cavalheiro

Peso meio-médio, atuando profissionalmente entre 55 e 58. Extremamente carismático, só perderia em popularidade para o Zumbanão. Já era tratado como ídolo nos seus tempos de amador. Tinha grave problema cardíaco que prejudicava muito sua atuação.

O fenômeno Maguila e o ressurgimento do boxe

 


No início dos anos oitenta, pela primeira vez no Brasil, uma rede de TV ( a TV Bandeirantes ), por iniciativa de seu diretor de esportes ( Luciano do Valle, o qual também atuava como promotor de eventos esportivos, através de sua empresa, a Luque Propaganda, Promoções e Produções ), resolveu investir pesado no boxe, transformando-o em espetáculo de massa.

Os primeiros boxeadores feitos pela TV brasileira, Francisco Thomás da Cruz ( peso super-pena ) e Rui Barbosa Bonfim ( meio-peaso ), tiveram relativo sucesso, mas foi só com Adislon "Maguila" Rodrigues que as transmissões de lutas de boxe pela TV alcançaram absoluta liderança de audiência.

Maguila, com 1,86 metros e cerca de 100 Kg, foi um dos poucos pesos pesados brasileiros. Tinha grandes elementos para ser um ídolo: enorme carisma aliado à grande valentia, mobilidade e uma direita demolidora que lhe propiciou nada menos do que 78 nocautes em sua carreira de 87 lutas, a maioria das quais com lutadores europeus, sul-americanos e norte-americanos.

Maguila estreiou como profissional em 1983, tendo Ralph Zumbano como técnico e Kaled Curi como empresário. Em 1986, já no auge da fama, assinou contrato com a Luque e passou a treinar com Miguel de Oliveira que alterou profundamente seu estilo de luta e corrigiu seus defeitos de defesa. Como consequência, em 1989, chegou a ser o segundo colocado no ranking do CMB e em rota de colisão com Mike Tyson, na época, o undisputed champion do mundo.

Comentários finais:

O texto acima é apenas uma tentativa de resumir a história do boxe brasileiro. Para se fazer justiça aos mais de 10 000 boxeadores profissionais que atuaram no período seria necessário um longo livro.

 

Fonte: Site da Federação Rio Grandense de Boxe

www.boxergs.com.br

Este conteúdo foi acessado em 15/01/2010 do sítio: Confederação Brasileira de Boxe

Todas as modificações posteriores são de responsabilidade do autor original da matéria.

beisebol

Publicado  quinta-feira, 18 de junho de 2020

 


Introdução

O beisebol é um esporte em que duas equipes de nove jogadores competem com o objetivo de marcar mais pontos. Isso acontece quando um atacante consegue percorrer as quatro bases do campo sem ser eliminado.

 

beisebol

No beisebol, o arremessador pertence ao time que está na defesa. Ele lança a bola com o objetivo de eliminar o batedor do time adversário.


O beisebol é considerado o passatempo nacional dos Estados Unidos. A cada primavera, milhões de fãs do esporte esperam ansiosos pelo início de uma nova temporada. O beisebol amador é jogado em colégios e faculdades. As crianças mais jovens jogam beisebol no sistema chamado Little League. A cada ano, as duas melhores equipes competem na Little League World Series. O esporte profissional tem trinta equipes, concentradas na Major League Baseball.

O beisebol também é popular em alguns países latino-americanos (como na Venezuela, em Cuba e na República Dominicana) e asiáticos, especialmente no Japão.


Área de jogo e equipamentos

O campo de beisebol é dividido em campo interno e campo externo. Dentro do campo interno há uma área quadrada chamada diamante. O diamante tem quatro bases, uma em cada canto. Uma delas é chamada de base principal. As outras são chamadas de primeira, segunda e terceira bases. A distância entre uma base e outra é de 27,4 metros. O campo externo é a área de grama que fica em torno do campo interno.


Os campos de beisebol não são todos iguais, mas todos têm características em comum.

No centro do diamante há um montículo. Desse montículo, um jogador chamado arremessador joga a bola em direção à base principal. No beisebol profissional, a distância entre o montículo do arremessador e a base principal é de 18,4 metros.

A bola de beisebol é feita de cortiça e de borracha, e coberta por duas tiras de couro branco que são costuradas juntas. Os batedores rebatem a bola com um taco cilíndrico feito de madeira ou de alumínio. Para pegar a bola, os jogadores usam luvas de couro.

 

O jogo de beisebol

Em uma partida de beisebol, as duas equipes se revezam no ataque e na defesa. O batedor, que fica na base principal, sempre pertence à equipe que está no ataque. O arremessador sempre pertence à equipe que está na defesa. O time atacante tenta marcar pontos fazendo com que seus jogadores percorram todas as bases. A equipe que está na defesa tenta impedir a atacante de pontuar.

O jogo começa quando o arremessador lança a bola em direção à base principal. O batedor então rapidamente decide se vai tentar acertar a bola com o taco ou não; caso tente acertá-la, ele procura mandá-la para além do alcance dos defensores. A equipe na defesa tenta eliminar o batedor. Quando isso acontece, o jogador eliminado não pode mais rebater.


O arremessador pode eliminar o batedor ao marcar três strikes. Um juiz que fica atrás da base principal determina se o arremesso foi um strike ou um ball. Um strike é marcado quando o batedor não tenta acertar a bola e ela passa pela zona de strike. A zona de strike é uma área retangular imaginária que se estende verticalmente do peito até o joelho do batedor, aproximadamente. Um strike também é marcado quando o batedor tenta acertar a bola, mas erra.

Se a bola passa fora da zona de strike sem que o batedor tenha tentado rebatê-la, o árbitro considera o arremesso um ball. Depois de quatro balls, o batedor pode caminhar para a primeira base. Isso é chamado de walk e representa uma vantagem para o time atacante. O batedor também pode ir para a primeira base se a bola por acaso bater nele.

Se o batedor acerta a bola e ela permanece em campo, ele tenta correr para a primeira base ou até as bases seguintes, em sequência. Os jogadores do time adversário podem eliminar esse batedor de várias maneiras. Por exemplo, eles podem pegar a bola rebatida no ar, antes que ela chegue ao chão. Eles também podem apanhar a bola do chão e jogá-la à primeira base antes que o batedor chegue lá.

Depois que um batedor chega a uma base, ele tenta avançar para as bases seguintes. Isso acontece normalmente quando outros batedores da mesma equipe conseguem jogadas bem-sucedidas. A equipe no ataque marca um ponto toda vez que um de seus batedores consegue percorrer todas as bases e voltar à base principal.

Quando o time que está defendendo consegue eliminar três batedores adversários, é ele quem vai para o ataque. Uma partida de beisebol é dividida em nove tempos, chamados de innings. Um inning é concluído após as duas equipes terem atacado e defendido. Ao fim dos nove innings, o time com mais pontos é quem ganha. Se o jogo está empatado, os times jogam innings extras até que se consiga o desempate.

História


O beisebol surgiu a partir de um jogo inglês chamado rounders, que era praticado pelas crianças inglesas no século XVIII. Esse jogo era bastante semelhante ao beisebol moderno. Tinha equipes de nove membros e um campo em forma de diamante, com bases nos cantos.

Em 1845, Alexander Cartwright organizou o Knickerbocker Base Ball Club, em Nova York. O clube era formado por jogadores amadores (que não são pagos para jogar). Ali foi criado um conjunto de regras que ainda hoje são utilizadas no beisebol.

Em 1869, o Cincinnati Red Stockings começou a pagar os jogadores. Ele é considerado o primeiro time de beisebol profissional. Dois anos mais tarde, foi formada nos Estados Unidos a primeira associação profissional de beisebol, composta por nove times. Em 1876 surgiu a National League. Em 1900, a American League foi fundada para ser rival da National League.

A participação de afro-americanos nessas duas ligas principais foi proibida até a década de 1940. Os afro-americanos jogavam em ligas separadas. Alguns dos jogadores reconhecidos como os melhores de todos os tempos, tais como Josh Gibson, James “Cool Papa” Bell e Buck Leonard (todos afro-americanos), desenvolveram suas carreiras inteiramente fora das ligas principais. Em 1947, Jackie Robinson começou a jogar para o time Brooklyn Dodgers, tornando-se o primeiro afro-americano a participar de uma liga principal. Logo outros o seguiram. As ligas afro-americanas deixaram de existir nos anos 1960.

Atualmente, a National League e a American League estão combinadas na organização chamada Major League Baseball, composta por 30 times profissionais. Desde 1903, os dois melhores times se enfrentam anualmente em uma competição final conhecida como World Series.

As mulheres jogam beisebol desde a década de 1860, porém atualmente não há times profissionais femininos. Na década de 1940, o esporte sofreu uma interrupção, já que muitos jogadores deixaram os Estados Unidos para lutar na Segunda Guerra Mundial. A fim de incentivar o público a continuar comparecendo aos jogos, foi criada nessa época uma liga feminina chamada All-American Girls Professional Baseball League. Ela durou de 1943 a 1954.

O beisebol chegou ao Brasil no início do século XX. Segundo registros, a primeira partida do esporte foi jogada entre imigrantes vindos da América do Norte. Porém, a disseminação do beisebol no país aconteceu de fato após a chegada dos imigrantes japoneses. A organização nacional responsável pelo esporte é a Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol (CBBS).

GINÁSTICA

Publicado  terça-feira, 9 de junho de 2020

 


A ginástica é uma forma de exercícios físicos que é classificada em duas  modalidades: as competitivas, onde existe a competição, como nas olimpíadas, e também as não competitivas, como as praticadas em academias. A ginástica muitas vezes é procurada para quem quer melhorar o corpo, emagrecer ou até mesmo fortalecer os músculos e também melhorar o aperfeiçoamento mental em forma de relaxar a mente. 

A  ginástica  desenvolveu-se  efetivamente  na  Grécia  antiga,  a  partir  dos  exercícios  que  os  soldados praticavam, incluindo habilidades e também acrobacias.A palavra ginástica surgiu do grego GIMNASTIQUÉ que é a arte de fortificar o corpo e também darlhe agilidade. Ela se tornou esporte olímpico a partir da Grécia, pois os gregos começaram a utilizar a partir das olímpiadas de Atenas no ano de 1896, mas só para os homens. E foi no ano de 1928 que a participação das mulheres foi liberada em Amsterdã.

Como foi citado no começo do texto a ginástica é classificada em duas modalidades, as competitivas e as não competitivas.

As competitivas classificam-se em: 


✓  Ginástica acrobática: que tem como objetivo fazer acrobacias de forma que se tenha habilidade, 

força, equilíbrio, flexibilidade e também pode ser realizada em equipe. 

✓  Ginástica Artística: também é uma forma que se deve ter força, equilíbrio e habilidade,  um exemplo 

é o cavalo com alças.

✓  Ginástica rítmica: esta modalidade envolve movimentos em forma de dança em variados tipos de 

dificuldades e também com a utilização de pequenos equipamentos. 


✓  Ginástica  de  trampolim:  nesta  modalidade  são  usados  um  ou  dois  trampolins  para  um  ou  dois atletas que devem executar uma série de dez elementos.

As não competitivas classificam-se em: 

✓ Contorcionismo: ginástica que consiste em executar movimentos de flexibilidade poucos comuns e 

geralmente é mais usada em espetáculo de circo. ✓  Ginástica Cerebral: praticada através de exercícios 

e movimentos coordenados do corpo que, executados de maneira apropriada, acessam e estimulam 

partes específicas do cérebro.

Ginástica  Laboral:  geralmente  praticada  no  ambiente  de  trabalho  para  funcionários,  durante  o 

horário de trabalho, para se evitar lesões de esforços repetitivos. 


✓  Ginástica localizada de academia: são exercícios feitos em academia para ajudar o condicionamento 

físico e também emagrecer e para alguns o fortalecimento muscular.

✓  Hidroginástica: melhora a capacidade aeróbica e cardiorespiratória e como o nome já diz é uma 

ginástica praticada na água. 

REFERÊNCIAS www.copacabanarunners.net/ginástica www.nspublio.sites.uol.com.br/ginástica

Capacidades físicas

Publicado  sexta-feira, 5 de junho de 2020




 CURIOSIDADES E CARACTERÍSTICAS DA FLEXIBILIDADE

A flexibilidade sofre a influência de alguns fatores que podem ser caracterizados pela idade 

e pelo sexo. Do nascimento até a velhice tem picos e quedas. Nos bebês, as articulações não 

estão formadas  por completo, por isso, eles conseguem colocar os pés na boca (por 

exemplo).

Até a fase pré-pubere, a flexibilidade é grande. Na adolescência, há uma diminuição, que 

tende a se acentuar na fase adulta e na velhice.

As meninas, em geral,  têm flexibilidade maior do que os meninos, porque, entre outros 

fatores, elas tendem a ter uma quantidade menor de massa muscular, possibilitando 

uma maior mobilidade articular. Existem meninos com mais flexibilidade do que as 

meninas, mas é uma minoria. 

(Fonte: DARIDO, SURAYA (2015) Para Ensinar Educação Física Possibilidades de 

Intervenção na Escola.)

Alongamento é um tipo de exercício físico orientado para a manutenção ou melhora da 

flexibilidade. ... Alongamentos são exercícios voltados para o aumento da flexibilidade 

muscular, que promovem o estiramento das fibras musculares, fazendo com que elas 

aumentem o seu comprimento.

Benefícios do alongamento

1. Melhoram a postura. Alongar o corpo regularmente reduz a tensão muscular, melhorando 

a postura, evitando o desconforto que poderia surgir com uma má postura.

2. Aumentam a flexibilidade. ...

3. Permitem movimentos amplos. ...

4. Ajudam no relaxamento. ...

5. Ativam a circulação sanguínea

Tipos de alongamentos

-se o músculo até uma determinada posição e a mantém durante 10 a 30 segundos. ...

alongamentos estáticos


Como funciona o alongamento?

O Alongamento é importante porque aumenta a elasticidade e a flexibilidade dos músculos, reduz o 

risco de lesão, contribui para a correção da postura e para a circulação sanguínea, diminui a tensão muscular e provoca relaxamento do mesmo, porém como citado antes o alongamento é muito importante ser praticado 

Qual é a importância do alongamento e quais são seus benefícios?

O Alongamento é importante porque  aumenta a elasticidade e a flexibilidade dos músculos, reduz o risco de lesão, contribui para a correção  da postura e para a circulação sanguínea, diminui a tensão muscular e provoca relaxamento do mesmo, Porém como citado antes o alongamento é muito importante ser praticado 

Pode fazer alongamento todos os dias?

Sim! Você pode fazer exercícios de alongamentos todos os dias –  seja na academia, em casa, no trabalho ou em qualquer lugar em que você passe muito tempo com o corpo rígido. ... Evite realizar alongamentos antes do seu treino de força, já que esticar o músculo reduzirá sua força

Qual a importância do alongamento e da atividade física?

A  importância   do   alongamento  antes   e   depois   da  atividade   física.   ...   Antes   do  exercício  físico,   o alongamento  serve,   principalmente,   como   um   fator   de   prevenção  contra  lesões  musculares  durante  a atividade,  é  uma  forma  de  preparar  o  corpo  para  se  exercitar  deixando-o  mais  flexível  e  ampliando  seus movimentos.



MMA: Mixed Martial Arts

Publicado  quinta-feira, 4 de junho de 2020



 

Mixed Martial Arts ou, em português, Artes Marciais Mistas constituem-se de um tipo de luta oficial em que os atletas que se confrontam podem utilizar golpes de mais de uma arte marcial. Em geral, é bastante comum que cada atleta tenha a sua especialidade em uma modalidade específica. Os embates permitem que a disputa ocorra em pé ou no chão, utilizando-se de técnicas específicas do judô, do caratê, do jiu-jtsu, do muay-thai, do boxe, do kickboxing e do wrestling.


A origem desse esporte, nos moldes como o conhecemos, é brasileira. Seu início se deu na década de 30, quando o jiu-jitsu, por meio de Hélio Gracie, tentava se estabelecer no país como uma arte marcial eficiente. Nesse contexto, eram promovidos confrontos entre lutadores de outras artes marciais contra especialistas em jiu-jitsu. Diferentemente das lutas que são observadas atualmente, nessa época não havia regras delimitando os confrontos, o que colocava em risco a vida dos lutadores. No entanto, a estratégia dos Gracie rendeu os frutos esperados: após vencer inúmeras lutas, o jiu-jitsu passou a ganhar popularidade.


A primeira organização de um torneio de MMA ocorreu nos Estados Unidos, por incentivo de Rórion Grace (filho de Hélio Grace). Trata-se do UFC – Ultimate Fight Championship, que se iniciou no ano de 1993, e que hoje movimenta cerca de 1,5 bilhão de dólares. Esse campeonato foi como alavanca para o surgimento de outros campeonatos que se tornaram tão importantes quanto o UFC, como é o caso do Strike Force. O Strike Force também apresentou uma inovação de extrema importância para o universo do MMA: são organizadas lutas também entre lutadoras mulheres, o que não ocorre no UFC.

As lutas são compostas por três rounds, de três minutos cada. A exceção se dá em decisão de cinturão, composta por cinco rounds, de três minutos cada um. As categorias masculinas são geralmente divididas em:

- Leve: até 70kg;

- Meio médio: até 77kg;

- Médio: até 84kg;

- Meio pesado: até 93kg;

- Pesado: até 120kg.

No que se refere às disputas femininas, elas ocorrem apenas em duas categorias:

- Meio-médio: até 61kg;

- Médio: até 66kg.

O Brasil ainda permanece com atletas em destaque. Exemplos são Vitor Belfort, Anderson Silva e Lioto Machida. Belfort, especialista em jiu-jitsu com excelentes conhecimentos de caratê, já foi nove vezes campeão do UFC, três vezes campeão do Cage Rage (campeonato em Londres) e cinco vezes campeão no torneio japonês Pride. Anderson Silva, faixa preta em jiu-jitsu, judô, praijed preto em muay-thai, além de ser cordão amarela em capoeira regional, é atual campeão do Cage Rage na categoria meio médio e do UFC, na categoria médio. Além disso, bateu o recorde de maior número de vitórias consecutivas no UFC; recorde de maior número de vitórias consecutivas para defesa do título, na mesma competição; e três vezes vencedor da luta da noite, também no UFC. Lyoto Machida é faixa preta em jiu-jitsu e em caratê shotokan, e já foi campeão da categoria meio pesado.

RONDINELLI, Paula. "MMA: Mixed Martial Arts"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/educacao-fisica/mma-mixed-martial-arts.htm. Acesso em 27 de setembro de 2020.

Futsal

Publicado  quarta-feira, 3 de junho de 2020

 



O Futsal é também  chamado de futebol de salão, é um esporte coletivo  semelhante ao futebol de 

campo. Contudo possui  suas peculiaridades que o  diferenciam do futebol. Ao lado do futebol, é o esporte mais praticado no Brasil por homens e mulheres.

Este  surgiu  na  década  de  30  no  Uruguai,  na  associação  Cristã  de  Moços,  através  do  professor  de Educação Física Juan Carlos Ceriani Gravier. Inicialmente  era chamado de Indoor Football, ou seja, futebol no  interior. No Brasil, passou a  ser chamado futebol de salão (1935).  A princípio tinha 7 jogadores em cada equipe,  atualmente, depois de reformulações, tem 5 jogadores, tendo em quadra 10 no  total. Inicialmente a bola  também  era  mais  leve,  e  por  isso  saía  da  quadra  com  muito  mais  facilidade  e  por  isso  seu  peso  foi aumentado com o tempo, sendo esta mais pesada que a bola de futebol de campo.

A Confederação Brasileira de Futsal atua através da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), sendo 

filiada   a   FIFA.   Além   da   FIFA,   os   campeonatos  internacionais  de  futsal  são  organizados  pela  AMF (Associação Mundial e Futsal), que tem sua sede localizada em Assunção, Paraguai.


Tem como objetivo fazer Gols, tendo como  vencedores a equipe que fizer  mais gols. O tempo total de jogo é de 40 minutos, sendo dividido em dois tempos de  20 minutos e 10 minutos de intervalo entre eles. Reúne movimentos  como chutes, passes de bola, dribles, cabeceios, etc. Além dos jogadores em quadra, há também os reservas, os árbitros e o cronometrista.



REGRAS:

Nunca se deve colocar a mão na bola, se    o goleiro o único jogador  permitido a fazer isso ao defender a marcação do gol da equipe adversária. Se um  jogador cometer falta, pode levar o cartão amarelo (advertência  –  máximo 3) ou vermelho (expulsão), sendo que 3 amarelos = 1 vermelho.


As faltas podem ser cometidas quando o jogador encosta a mão na bola, tem desavenças com os árbitros ou outros jogadores,  ou quando há violência física  ou verbal. Ficando a cargo do juiz decidir a gravidade e o cartão a ser dado.

Vale observar que no futsal, não há o conceito de impedimento como no futebol de campo. Por sua vez, as cobranças de falta são semelhantes ao futebol  de campo: Escanteio, tiro de meta, arremesso lateral e de canto. As cobranças são realizadas em até 4 segundos e devem ser cobradas com o pé.

Os jogadores chamados de fixos são responsáveis pela defesa (equivalente ao zagueiro do futebol de campo). 

Já o pivô ou atacante tem como  objetivo fazer gols. No futsal não há limite para substituição de jogadores, e estas podem ocorrer a qualquer momento.


Danças Urbanas

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O Street Dance é uma dança criada, inicialmente, pelos breakers. Foi desenvolvida nas disputas e performances de suas festas. Trata-se de um estilo de vida com vestimenta, música e linguajar próprios (ROCHA et al, 2001; HERCHMANN, 1997). É caracterizada por quatro elementos que se dividem em três categorias: música -Rap (DJ's e MC's), artes plásticas - Grafite e dança - Street Dance (vários estilos).

Famosos músicos que se utilizavam da dança, das vestimentas e da música negra, como Elvis Presley, James Browm, Ray Charles e Sam Cooke, contribuíram também para o surgimento do Rock & Roll.

No Street Dance, de estilos diversos, originais e contemporâneos, encontram-se influências do Funk. Analogamente, hoje, o Funk está para o Street assim como o Ballet está para as danças acadêmicas, e pode ser considerado base para o seu desenvolvimento.

As origens das danças urbanas


Conforme Alves (2004), encontra-se, no Street Dance, um indício de origem jamaicana. Assim como os Estados Unidos, a Jamaica passava por conflitos civis e políticos, em que eram comuns os Disco-mobiles (carros de som semelhantes ao Trio elétrico brasileiro) e Talk Over (canto falado com mensagens políticas).

Por haver, no bairro, brigas de gangues na disputa de territórios, com agressões e mortes, um precursor do movimento cultural Hip Hop, Afrika Bambaataa, contribui para que as gangues resolvam suas diferenças através da dança, chamadas "batalhas", disputas dançantes em que um dançarino "quebra" o outro, no sentido de dificultar a movimentação (batalhas de break) dentro das Block Parties. Com isso, a violência entre as gangues ameniza-se pouco a pouco (VIANNA, 1997).

Os Quatro Elementos - Rap (DJ's e MC's), Grafite e Street Dance

O Rap (Ritmo e poesia) constitui-se por uma fala ritmada e rimada, com expressões que refletem a realidade do jovem. Kool Herc o trouxe (por meio dos Toasters) nas Block Parties.

Os DJ's (discotecários) manejavam aparelhos de mixagem durante festas, com o intuito de produzir novas músicas e sons, com indumentária própria. (ALVES, 2004; SHUTERMAN, 1998; ROCHA et al, 2001; VIANNA, 1997).

Os Grafites eram demarcações de territórios entre gangues rivais, através de Tags (assinaturas) que, aos poucos, transformaram-se em forma de expressão artística (CIRINO, 2005).

Dança - Street Dance

Paralelamente aos outros elementos, o Street Dance, nas Block Parties e metrôs de Nova York, teve sua origem (VIANNA, 1997).

Os primeiros dançarinos (Breakdancers e B. Boys) protestavam contra a guerra do Vietnã através da teatralidade de cada passo, que representava uma violência física ao soldado, um dano causado, ou demonstrava seus ferimentos (ROCHA et al, 2001).

ESTILOS / MODALIDADES


Locking: criado por Don Campbellock, na cidade de Los Angeles (Estados Unidos), em finais de 60. Originado do Funk, especificamente de um passo chamado Funky Chicken.

Brooklyn Rock (Up Rocking): criado por dançarinos (Rockers), Rubber Band e Apache, entre 67 e 69, no bairro do Brooklyn, na cidade de Nova York (Estados Unidos), como movimentos de disputa2.

Popping: criado por Boogaloo Sam, nascido em uma pequena cidade da Califórnia, Fresno. O dançarino possuía, no início dos anos 70, seu grupo de Locking, quando em meados de 75 passou a criar seu estilo próprio, e seu grupo, antes chamado de Electronic Boogaloo Lockers, tornou-se Electric Boogaloos. Movimento caracterizado pela contração muscular.

Boogaloo: também criado por Boogaloo Sam na mesma época, ao observar o andador de um homem velho pela rua e seu movimento. Caracteriza-se por movimentos circulares do quadril.

B-Boying ou B-Girling (Breaking): surgido entre os anos de 75 e 76, no Bronx (Nova York). O Break Boy ou Break Girl veio do termo Break/B. (trecho de música, na maioria das vezes instrumental, que valorizava mais a batida e a linha de baixo). Ficaram conhecidos como B.Boy e B.Girl, os garotos e garotas (dançarinos), por dançarem no break da música.

Freestyle (estilo livre): originado em meados de 80 na chamada Golden Age (Era de Ouro). Tal nome se deve ao fato de esse estilo/modalidade de dança ser baseada em toda a forma de Social Dance ou Street Dance. Trata-se da modalidade mais freqüente na mídia hoje, em Videoclipes de música Rap, R&B e Pop (filme Honey de 2003). Não é dançada somente no acento rítmico da batida, mas também nas convenções vocais e instrumentais da música.

O Street Dance no Brasil

De acordo com Alves (2004), os responsáveis pela "importação" do Street Dance ao Brasil trouxeram-no dos EUA, lá aprendiam a dançar em pistas de grandes casas noturnas, nos bairros de maior concentração de brasileiros. Nelson Triunfo, entre 70 e 80, leva a dança, do meio mais abastado, ao resto do país. Triunfo devolve o Break à rua, seu lugar de origem. Parte para o interior da Bahia, onde se torna estrela, aos quinze anos, de seus Bailes Soul. Depois em Brasília (hoje grande centro do Hip Hop nacional) e ainda para São Paulo, em 1976, onde forma o Grupo Black Soul Brothers.

A chamada cultura Hip Hop caracteriza-se como um veículo de informação de questões raciais, sociais e políticas, debates que estiveram sempre presentes na história do povo que a originou (TRIUNFO, 2000).

Pela imensa aceitação atual do Street Dance nos meios educacionais, esportistas, midiático e de entretenimento, os futuros professores universitários vinculados a essa dança carregam um elemento de grande potencial, conteúdo e valia. Daí a importância do estudo dos mesmos.

Considerações finais


Constatou-se que referenciais bibliográficos brasileiros referentes ao assunto são escassos, bem como, notou-se uma diferença contrastante de opiniões no que se refere ao surgimento da dança referida. Rocha et al (2001) descreve a dança como uma espécie de protesto contra a guerra do Vietnã e, Ejara (2004) discorda ao colocar tal descrição como um falso patriotismo americano; outra discordância nota-se entre Alves (2004) e Rocha et al (2001) quanto aos verdadeiros precursores da "cultura Hip Hop" no Brasil.

Concluiu-se que, ao pesquisar e defrontar diversas formas de descrição e definições, desenvolvimento e utilização do Street Dance, a dança é bastante recente e encontra-se em processo de constituição; também demonstra-se ser de interesse de muitos envolvidos no assunto e ainda constitui fato histórico não visto de maneira concordante com relação a seu surgimento e criação, por diversos autores.

Venha dançar conosco!

Danças Regionais

Publicado  terça-feira, 2 de junho de 2020


Principais danças da cultura brasileira
A dança pode ser utilizada como diversão, mas também como representação artística e cultural de um povo.
Conheça as principais danças que compõe a cultura brasileira.
Quem não gosta de dançar, não é mesmo? Assim, no Brasil não é diferente, ainda mais porque o país é conhecido pela alegria e gingado do povo. Com isso, o samba e o frevo ficaram muito conhecidos pelo mundo como marca típica da cultura e dança brasileira.
Porém, pelo fato do Brasil ser bem extenso, cheio de misturas étnicas e culturais, existem muitas outros tipos de danças bem populares por aqui. Além disso, outro fator que propiciou essa grande diversidade foi a chegada de outros povos estrangeiros, como africanos e europeus.
Danças indígenas
As danças indígenas são formas de expressividade cultural e religiosa dos índios. Além disso, esse tipo de dança representa objetivos diferentes das outras danças, pois são realizadas como rituais e representação dos costumes indígenas.
Danças folclórica
As danças folclóricas são danças representativas de expressões culturais e artísticas, com base em tradições e costumes. Podem ser realizadas de diversas formas, dependendo do seu caráter, origem e expressividade do ritmo. Além disso, essas danças carregam uma carga histórica e reflexos dos seus integrantes nas danças.
Danças brasileiras
Maracatu
Quando se fala em nordeste, as pessoas costumam pensar logo no frevo. Entretanto, essa região é tão
diversificada e apresenta muitas outras danças. O maracatu é uma delas, comum em todo o nordeste, porém é mais presente e típico de Pernambuco. Essa dança é de origem africana, chegando no Brasil no período colonial junto com os negros escravizados que foram trazidos para a região. Além disso, faz parte das danças folclóricas do Brasil.
Maneiro-pau
Sua origem não é certa, mas alguns historiadores afirmam que o maneiro-pau tem influências de origem arabe, enquanto outros dizem ser de origem africana. Porém, o que se pode afirmar é que esta é uma dança típica na região do Cariri, no Ceará, e surgiu na época do Cangaço.
Caninha verde
Está é outra dança típica das festas de Santo Antônio, muito realizada no Ceará. A dança é também conhecida como dança-cordão e tem origem luso-brasileira, tendo início no ciclo de cultivo da cana de açúcar.Após isso, passou a ser muito comum em festas em colônias de pescadores, festas de casamentos e cordões. Além disso, a dança passou a ter bastante notoriedade nos estados do sudeste e centro-oeste.
Bumba meu boi
Esta é uma das danças mais representativas e simbólica do folclore brasileiro e pode ser chamada também de boi-bumbá. Sua origem não é certa, mas seu primeiro registro é feito em um jornal de Recife, no ano de 1940.
Além disso, sua manifestação e celebração acontece de norte a sul do Brasil, porém é mais valorizado na região norte, mais precisamente no Maranhão. O bumba meu boi consiste em uma manifestação cultural e religiosa em torno da figura de um boi.Entretanto, podem surgir diferentes representações, personagens, ritmos, adereços e instrumentos diferentes. Os instrumentos mais comuns são o tambores diferentes e pandeirão.
Fandango
O fandango é uma dança luso-brasileira, que surgiu por volta de 1750 e é muito popular e reservada para a região sul do Brasil. A dança acontece em pares, nos quais os dançarinos são chamados de folgadores e folgadeiras, e eles dançam sem se tocar.Os trajes utilizados são roupas típicas da região sul. A dança é feita com grande exibicionismo e sensualidade, tendo muita influência dos passos de valsa e bailes.
Carimbó
O carimbó é uma dança muito famosa e popular em Belém do Pará, mas se popularizou por todo norte e nordeste. Também é conhecida como Pau e corda, Samba de roda do Marajó e Baião típico de Marajó.
 O ritmo foi trazido pelos escravos africanos que foram incorporando influências indígenas e europeias.
A dança é feita dividida em dupla, na qual o homem bate palmas seguindo o ritmo da música e a mulher dança, com uma saia rodada, fazendo volteios.
Samba
O samba é uma das danças mais conhecidas e populares no país. Sua origem é africana, vindo para o Brasil junto com a chegadas no escravos africanos em terras brasileiras.
Forró
O forró é uma dança nordestina que incorpora vários ritmos, como o baião, a quadrilha, o xaxado e o xote. Essa dança se tornou popular por todo o Brasil e é muito comum encontrá-la em festas no geral e comemorações de São João.Os instrumentos principais utilizados na música são o acordeão ou sanfona, zabumba e o triângulo. A característica desse ritmo é por ser bastante alegre e feito em duplas, em que o casal dança com o corpo colado um no outro e arrastando o pé.
Xaxado
Essa é uma dança muito característica e típica do sertão nordestino e recebeu esse nome devido ao som do ruído que as sandálias dos cangaceiros faziam ao arrastarem no solo durante as comemorações.

Ginástica de Condicionamento Físico

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É a ginástica indicada para manutenção da boa forma e do bom desempenho das funções orgânicas. Praticada em academias ou na forma de atividade física livre, respeitando uma frequência, intensidade e duração adequadas. Englobam todas as modalidades que tem por objetivo a aquisição ou a manutenção da aptidão física do indivíduo normal e/ou atleta. 

Ao longo da história a atividade física sempre esteve presente na rotina da humanidade sempre associada a um estilo de época, a caça dos homens das cavernas para a sobrevivência, os Gregos e suas práticas desportivas na busca de um corpo perfeito ou de cunho militar como o exemplo na formação das legiões romanas com suas longas marcha e treinos, mas essa relação entre a atividade física e o homem em sua rotina diária parece ter diminuído gradativamente ao longo de nossa evolução.

A tecnologia e o progresso trouxeram facilidades, mas junto vieram as doenças silenciosas formando uma epidemia que se estabelecem sem maiores sintomas em suas primeiras fases e vão gradativamente se desenvolvendo ao longo dos anos, identificadas como doenças degenerativas, que tem sua origem em uma série de fatores como a genética, influência do meio externo e maus hábitos de vida. 

O incentivo a prática de atividade física tem acontecido através de todos os meios de comunicação, mas, ainda assim cada vez mais a população apresenta problemas relacionados com a falta de exercícios, a desculpa mais frequente é a falta de tempo ou falta de condições para prática que é agravada pela economia de movimentos em nossa rotina, como a comodidades do controle remoto, telefone celular, elevadores e escadas rolantes sem falar nas horas diárias dedicadas a televisão ou ao computador e infelizmente parece ser um fenômeno de dimensões mundial, pois uma das doenças associadas a falta de exercícios como a obesidade tem ocorrido em quase todo planeta.

Para ressaltar o papel da atividade física basta comparar uma pessoa ativa fisicamente de 60 anos com um inativo de mesma idade, quando comparados a diferença são grandes, mas o que reflete em termos de qualidade de vida é que o ativo provavelmente terá maior facilidade de se movimentar, maior força muscular, flexibilidade e condicionamento tão importantes em sua vida diária.

Capacidades Motoras e Qualidades Físicas  


Em 1968, um estudioso alemão propôs a expressão "Capacidades Motoras" para substituir a usada universalmente "Qualidades Físicas", visto que este termo "qualidade" já indica um valor elevado em qualquer âmbito. O termo "capacidade" indica uma medida de potencial e por isso tem um valor amplamente modelável ou treinável. A procura da melhor forma de desenvolvimento das capacidades, ou seja, do melhor treinamento, levou os investigadores a olharem de uma forma cada vez mais atenta e sistemática para algo que está por detrás do movimento.

Quando vemos um movimento, observamos mudanças de posição no espaço e no tempo que foram produzidas pela aplicação de forças. Mas não vemos força nem velocidade, o que observamos é o aspecto exterior do movimento. A busca do entendimento do que está por detrás do movimento tem sido fundamentada na fisiologia do exercício, e o treinamento físico tem avançado, sobretudo; nesta área do conhecimento.

A denominação "Capacidades Motoras" tem sido introduzida gradativamente na terminologia

da Ciência do Esporte e a maior parte dos países já faz uso dela para definir os pressupostos necessários para a execução e aprendizagem das ações motoras.

Para que qualquer movimento seja executado com êxito, temos que pressupor a existência de um certo número de capacidades baseadas em predisposições genéticas e que se desenvolvem pelo treino. Não são qualidades do movimento, mas sim pressupostos para que elas existam. O termo "física" que é bastante genérico e problemático foi substituído pelo termo "motora", para reportarse ao movimento. A expressão "Capacidades Motoras" substitui então "Qualidades Físicas", passando a ser a expressão mais correta e precisa na terminologia internacional para definir os pressupostos dos movimentos, desde os mais simples aos mais complexos. Para que qualquer atividade motora possa ser executada com êxito necessitase das capacidades motoras, e no esporte o desenvolvimento do rendimento está intimamente ligado ao desenvolvimento das diferentes capacidades motoras. 

As Capacidades Condicionantes 


As Capacidades Condicionais são capacidades fundamentadas na eficiência do metabolismo energético. Elas são determinadas pelos processos que conduzem à obtenção e transformação de energia, isto é, os processos metabólicos nos músculos e sistemas orgânicos. Elas são basicamente quatro capacidades: Força, Resistência, Flexibilidade e Velocidade.

Força: é a característica humana com a qual se move uma massa (o próprio corpo, ou um implemento esportivo), sua capacidade de dominar ou reagir a uma resistência (oposição) pela ação muscular.

Resistência: é a capacidade de executar um movimento durante um longo tempo, sem perda aparente da efetividade do movimento. A qualidade da resistência é determinada pelo sistema cardiorrespiratório, pelo metabolismo, pelo sistema nervoso, pelo sistema orgânico, pela coordenação dos movimentos e pelos componentes psíquicos.

Flexibilidade: Capacidade Motora que expressa pela maior amplitude possível do movimento voluntário de uma articulação ou combinações de articulações num determinado sentido, dentro dos limites morfológicos e sem provocar lesão.

Velocidade: Expressa pela rapidez de execução de uma contração muscular.

Rafting

Publicado  segunda-feira, 1 de junho de 2020

 


Esporte de aventura executado na água

O rafting é um dos esportes radicais praticado na água. Uma das modalidades que mais estimulam a adrenalina, ela consiste em descer corredeiras com botes infláveis, passando por redemoinhos, ondas pequenas e grandes a depender do local. Um dos objetivos deste esporte é atravessar os obstáculos naturais do trajeto, como pedras, corredeiras e quedas d’água. A atividade é coordenada por um responsável durante o trajeto, além disso pode ser executado por uma equipe de quatro a doze pessoas, de acordo com o tamanho do bote.

 

História do Rafting


Segundo historiadores, o rafting foi descoberto pelo soldado, geólogo, botânico e explorador norte-americano, John Wesley Powel, no ano de 1869. Powel ficou famoso por ter organizado a primeira expedição em barcos que possuíam remo central, no rio Colorado, nos Estados Unidos.  Os iniciantes na modalidade não detinham de muitas técnicas para conduzir os barcos rígidos e pesados como eram naquele período, por conta disso chegaram a virá-lo e até bater em pedras naturais.

O ano de 1842 marcou o início da história moderna do Rafting. O engenheiro, botânico e político Lieutenant John Fremont realizou suas primeiras viagens utilizando um barco desenhado por Horace H. Day, pintor americano da época. Com poucos recursos, o barco foi construído com quatro cabines separadas, feitos de tecido e borracha da Índia. Diferente de outros barcos, possuía fundo liso e formato retangular. Esse bote foi denominado de Air Army Boats.

Nataniel Galloway transformou as técnicas de rafting. Galloway fez uma mudança simples, mas que veio muito a calhar: colocou o banco do bote virado para frente. Essa substituição ajudou os aventureiros a passarem pelos obstáculos naturais das corredeiras, bem como colaborou para a execução das manobras. O rafting ascendeu depois da primeira e segunda guerra mundial, quando os botes de borracha foram trazidos pelo exército americano com o objetivo de utilizá-los como bote salva-vidas.

O ano de 1950 foi um bom ano, pois os equipamentos começaram a ser aprimorados, além da exploração de novos trajetos. Isso fez com que os admiradores dos rios se atraíssem pelo rafting, dando maior visibilidade ao esporte. No ano de 1960 alavancou ainda mais a modalidade, uma vez que novos botes foram produzidos.

Em contrapartida, o ano de 1972 não foi tão benéfico. A modalidade passou por um período sem grandes novidades. A década de 80 voltou a melhorar devida à invenção do self bailer, um bote com fundo vazado, produzido por Vladimir Kovalik, Rafael Gallo, a companhia Metzler da Alemanha etc.

Rafting no Brasil

No Brasil o rafting começou a ser praticado na década de 80. Os primeiros botes para corredeira surgiram no país no ano de 1982, através da TY-Y Expedições, primeira empresa brasileira especializada no esporte, que operava nos rios Paraíba do Sul e Paraibuna, no Rio de Janeiro. A década de 80 foi um momento em que o esporte não estava tão aceso no país, pois todas as programações foram destinadas para receber turistas estrangeiros que vinham de férias para a cidade do Rio de Janeiro.

O esporte começou a ganhar maior notoriedade com a primeira empresa especializada em rafting no Brasil, a Canoar Rafting e Expedições, no final da década de 90. A empresa trouxe a modalidade com remos individuais, importante inovação para o rafting brasileiro.

Equipamentos


Para a realização segura dos esportes, assim como outras modalidades, é necessário alguns equipamentos. No caso do rafting, o bote utilizado deve estar de acordo com os objetivos da equipe, além do número de participantes, pois cada bote possui atributos distintos.

Os botes são produzidos por um material resistente, o hypalon, tecido que mistura fibra de poliéster e neoprene. O tamanho pode ser entre 3,65m até 5,50m. Segundo os praticantes, quanto maior for o tamanho do bote, melhor será a estabilidade durante o percurso.

Também é muito importante o uso dos remos. Eles precisam ser leves, fáceis de manusear, fabricados por um material de plástico firme, além dos cabos feitos de alumínio.

Os coletes precisam ser próprios para atividade em rios de correnteza. Eles permitem boa flutuação e proteção do corpo para as situações vividas no rafting.

Outro objeto essencial para a prática do esporte é o capacete.  Ele deve ser leve e firme para garantir proteção adequada, caso ocorra choque nas pedras. Também é necessário que  possua regulagem interna para acomodar os diferentes tamanhos da cabeça de cada praticante.

Já o saco estanque é outro item imprescindível. São pequenas sacolas à prova d’água próprios para levar artigos de primeiros socorros, pedaços de tecido para o bote, caso seja necessário, máquinas fotográficas, além de outras roupas, água, lanche, etc.

Níveis do rafting

•Nível I: áreas com pequenas pedras. Esse nível exige raras manobras.

•Nível II: nesse nível as águas são mais movimentadas. Pode apresentar poucas algumas rochas no trajeto, o que requer o exercício de algumas manobras.

•Nível III: apresenta ondas pequenas e pequena queda d’água. Esse nível expõe grandes riscos. Também requer algumas habilidades de manobra.

•Nível IV: esse nível contém ondas médias, presença de poucas pedras e quedas grandes. As manobras são mais complexas.

•Nível V: Nesse nível as ondas, pedras e quedas são grandes. Envolve riscos maiores, por isso requer manobras precisas.

•Nível VI: Corredeiras bem perigosas. Nesse nível há presença de pedras e ondas grandes. Com o grande atrito com a água pode haver danos no bote.

•Nível VII: o nível mais perigoso de todos, pois corre-se o risco de machucar gravemente os praticantes, além de levá-los à morte. Para a realização desse trajeto é necessário muita habilidade e conhecimento das técnicas.

Onde Praticar


Com uma diversidade natural incrível, os praticantes do rafting encontram no Brasil lugares fascinantes para realizar manobras de níveis simples e avançado. A cidade de Brotas, localizada no interior de São Paulo, é um dos principais locais de execução do esporte. Conhecida como a cidade brasileira referência dos esportes radicais, ela oferece uma excelente infraestrutura, principalmente pelas condições naturais. Tanto iniciantes quanto os atletas radicais visitam este local para a prática do rafting. 

Outro local muito conhecido para a prática do esporte são as Cataratas do Iguaçu. Diferente de Brotas, em Iguaçu o nível de dificuldade é avançado, indicado para quem tem muita experiência e habilidade com a modalidade. A prática pode durar duas horas. e os atletas podem superar ondas de até 1,5 m de altura.