Jogos Eletrônicos

Publicado  quinta-feira, 23 de julho de 2020

 


GAME MOBILE... VOCÊ JÁ OUVIU ESSE TERMO?

Se você nunca ouviu falar nesse termo que está altamente na moda eu vou te explicar. Os game mobiles são jogos eletrônicos para serem jogados no celular. Abaixo está uma lista de alguns mais jogados no Brasil.

 


FREE FIRE –
Free Fire Battlegrouds é o game mobile mais jogado no Brasil de acordo com uma pesquisa realizada em junho pela Panorama Mobile Time. Free Fire coloca 100 jogadores em uma ilha, onde devem procurar armas e mantimentos para sobreviver e eliminar os outros jogadores. O último sobrevivente vence a partida.

 


CANDY CRUSH SAGA
– é um jogo de raciocínio disponível para baixar nos celulares. Lançado inicialmente no Facebook em 2012, o game ganhou popularidade por sua simplicidade. O objetivo é combinar padrões de doces para ganhar pontos e avançar para outros níveis mais desafiadores.


 CLASH ROYALE – é um jogo de estratégia disponível para download em dispositivos Android e iOS. O game da Supercell coloca o jogador em batalhas estratégicas em tempo real com cartas.



PUBG MOBILE
– é um dos Battle Royales mais famosos do momento. Nele é necessário combater outros jogadores para ser o único sobrevivente. O jogo marca 2% no índice de popularidade da pesquisa.

 

Squash

Publicado  sexta-feira, 17 de julho de 2020


 


Squash é um esporte baseado nos princípios do tênis. Ele é praticado em uma quadra ou campo fechado por quatro paredes onde, obrigatoriamente, uma deve ser de vidro.

Você já ouviu falar em squash? Squash é o nome dado a um esporte baseado nos princípios do tênis: trata-se de rebatidas de bola com o uso de uma raquete. Essa denominação refere-se ao som emitido quando a bola do jogo é esmagada – squash, em inglês – pela raquete contra a parede.

As partidas de squash podem ser jogadas com dois jogadores (um contra o outro), ou em quatro jogadores (duas duplas). Cada jogador deve portar uma raquete e é utilizada apenas uma bola preta de borracha para cada partida.

Antes da explicação de como se joga, é interessante compreender um pouquinho do surgimento do squash. Há duas principais versões sobre essa origem. A primeira história remonta à França do século XVI, quando os esportes de rebatida com raquete ganhavam popularidade. Por ser jogado em espaço fechado, teria sido logo praticado em mosteiros e outros tipos de locais de mesmo tipo. Há outra vertente que atribui a origem do squash à Inglaterra do século XIX, quando presos adaptaram o tênis às condições de ambiente ali existentes. Existe, ainda, uma terceira explicação menos convincente: a de que esse esporte teria surgido em uma escola inglesa, onde foi construída a primeira quadra específica para ele.

Como já mencionado, a prática do squash se dá em uma quadra ou campo fechado por quatro paredes, das quais, obrigatoriamente uma deve ser de vidro. Em competições oficiais, as quatro paredes do ambiente devem ser de vidro. Outra particularidade refere-se à bola: geralmente, a bola utilizada para as partidas é de cor preta, mas em competições oficiais, ela deve ser obrigatoriamente de cor branca.

A quadra oficial deve ter as seguintes dimensões: 9,75 metros de comprimento por 6,4 metros de largura. A parede frontal deve medir 4,75 metros de altura; a parede traseira – de retaguarda – deve medir 2,13 metros de altura; e a caixa de serviço deve ser um quadrado perfeito, de 1,6 metro por 1,6 metro. As marcações na quadra são feitas com faixas de 5 centímetros de largura, e delimitam, além da caixa de serviço, a altura da linha de serviço, com 1,783 metro de altura.

Regras:


Cada partida pode ser constituída por um total de 3 ou 5 games, a critério da organização da competição. Cada game é disputado até chegar aos nove pontos. Em caso de empate em 8 a 8, o recebedor da bola (jogador que não irá sacar) pode optar, informando ao árbitro e a seu adversário, se prefere que o jogo termine nos nove pontos ou se irá até a marca dos dez pontos;

Os pontos apenas podem ser adquiridos quando se é o sacador;

Após um saque correto, a bola é rebatida pelos jogadores até que algum deles erre;

É permitido intervalos de noventa segundos entre o aquecimento e o início da partida, e também entre os games.

A inclusão do squash como esporte de competição em grandes jogos é bastante recente. Foi inserido nos Jogos Panamericanos no ano de 1995, em Mar del Plata, na Argentina. Em todas as edições, desde então, o Brasil teve participações bastante significativas, conquistando medalhas em todas elas.

 

Squash Brasil – www.squashbrasil.com.br

 

RONDINELLI, Paula. "Squash"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/educacao-fisica/squash.htm. Acesso em 27 de setembro de 2020.

Parkour

Publicado  

 



Parkour é um tipo de atividade física inspirada no “método natural de educação física”, idealizado por Georges Hébert. Ele idealizou um percurso para treinamento militar, chamado de parcours militaire, muito utilizado pelo exército francês. Daí surge o nome, Parkour tem origem em parcour, percurso em francês.


Baseado nesse estilo de treinamento, David Belle estruturou uma série de movimentos físicos com a proposta de utilizar os elementos dos meios rurais e urbanos, como obstáculos a serem ultrapassados. O modo de lidar com esses obstáculos, passando de um ponto a outro, deve sempre ser o mais eficiente possível.

O praticante do Parkour é chamado de traceur (algo como traçador – de rota – em português), e as praticantes, de traceuses (feminino de traceur). Seu objetivo é tentar encontrar um meio de fazer os caminhos que as pessoas normalmente fariam andando, de maneiras diferentes. Para isso ele observa o caminho a ser percorrido e traça uma trajetória que seja simples, rápida e eficaz. A simplicidade não ocorre quando há a pretensão de incluir movimentos acrobáticos, mas a sua prática utilizando o meio como obstáculo resulta muitas vezes em uma estética particular associada a um prazer pessoal.


O Parkour recebe muitas críticas por ser tido como um esporte de alto risco, mas é preciso grifar que os praticantes experientes nunca se machucam, pois calculam todos os riscos antes de realizarem suas manobras. Mas alguns riscos sempre existem e são minimizados quando o praticante tem consciência de sua limitação física. Um traceur que tem ótima condição física, musculatura bem definida e um grau de flexibilidade bom, resiste melhor aos impactos com o solo, o que reduz os riscos de lesões. Além disso, a boa condição física também facilita o processo de aquisição de movimentos específicos, o que aumenta a autoconfiança nos iniciantes da prática.

Existem técnicas específicas que marcam o Parkour como esporte: saltos, rolamentos, aterrissagens e equilíbrio. Segue uma lista com os principais movimentos:

1) Saltos:

- Salto do gato: Quando o objetivo é pendurar e se fixar em algum lugar;

- Drop, Kitty: Quando, após um salto, o traceur deixa seu corpo cair levemente em direção a um lugar mais baixo;

- Salto com distância: Salto com a intenção de locomover o corpo de um local a outro, atravessando uma fenda. É geralmente seguido de um rolamento no solo;

- Salto de precisão: Salto que requer muito equilíbrio, pois ocorre quando o praticante passa de um local em que está imóvel a outro, para também permanecer estático. Geralmente são feitos de locais pequenos para locais pequenos, por isso o nome “precisão”;

- Passagem de obstáculo reversa: Salto em que as duas mãos são utilizadas como apoio no solo, enquanto o corpo faz uma volta de 360 graus.

2) Desmonte: Quando o praticante se solta do seu local para outro;

3) Aterrissagem: Queda branda com o intuito de minimizar lesões;

4) Equilíbrios:


- Simples: Manter o corpo sobre locais de pequeno apoio;

- Equilíbrio do Gato: Manter o corpo sobre local de pequeno apoio em quatro apoios, ou seja, imitando um gato;

5) Passagem por baixo da barra: Quando o praticante faz a passagem por baixo de locais baixos;

6) Passagem de Muros: Impulsão com os pés na parede, para se agarrar no topo e, depois, fazer o movimento de subida;

7) Subida: subir em algum local, sem o auxílio das pernas, apenas a partir das forças dos braços.

Por Paula Rondinelli

Colaboradora Brasil Escola

Graduada em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP

Mestre em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP

Doutoranda em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo – USP

RONDINELLI, Paula. "Parkour"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/educacao-fisica/parkour.htm. Acesso em 27 de setembro de 2020.

Rapel

Publicado  terça-feira, 14 de julho de 2020

 



Rapel é uma técnica vertical praticada com uso de cordas e equipamentos adequados para a descida de paredões e vãos livres bem como outras edificações.

Trata-se de uma atividade criada a partir das técnicas do alpinismo o que significa que requer preocupação com a segurança do praticante. Este deve ter instruções básicas e acompanhamento de especialistas. Cursos preparatórios são indispensáveis.

A atividade é praticada essencialmente em grupo onde cada integrante se deve preocupar com o companheiro, questionando qualquer situação que possa gerar um incidente e até um acidente.

Rappel é uma palavra que em francês quer dizer "chamar" ou "recuperar" e foi usada para batizar a técnica de descida por cordas. O termo veio da explicação do "criador" do rappel, Jean Charlet-Stranton, por volta de 1879, quando explicava a técnica: "je tirais vivement par ses bouts la corde qui, on se le rappelle...." que quer dizer em tradução livre "Quando chegava perto de meus companheiros eu puxava fortemente a corda por uma de suas pontas e assim a trazia de volta para mim...", ou seja, ele chamava a corda de volta ao terminar a escalada e a descida de uma montanha ou pico [1]

 

Categorias de Rapel

Rapel em Positivo: quando os pés têm contato com a parede, durante a descida.

Rapel em Negativo: quando praticado em vãos livres, onde não há contato dos pés com a parede.

Para cada técnica é possível realizar algumas manobras como saltos, giros e descidas de ponta-cabeça.


Salvamento com Rapel

O rapel também é utilizado como técnica de salvamento em muitas situações. Os bombeiros do mundo todo utilizam desta técnica para o resgate de pessoas.

 

Equipamento

São utilizados diversos equipamentos diferentes para cada necessidade. É preciso estar atento a cada detalhe, revendo todos os pontos sempre. Redundância é um fator de segurança.

Existem equipamentos voltados para a amarração ou ancoragem da corda de descida, como os mosquetões, as fitas tubulares e as ancoragens back-ups.

Entre os equipamentos individuais básicos estão a arnês, mosquetão, luva, freio e capacete. Normalmente são utilizados equipamentos com certificação de segurança internacional.

Esse conjunto adapta-se ao corpo com conforto na altura da cintura e, depois de conectado à corda e travado, permite ao praticante uma descida com velocidade controlada, sem esforço maior, utilizando o atrito entre o oito (um tipo de descensor) e a corda e controlando com uma das mãos a passagem da corda pelo sistema. Não requer força, apenas determinação, um pouco de coragem e técnica, sendo necessária uma formação antecipada de forma a evitar acidentes trágicos e fatais. Quem cai, por não saber utilizar corretamente os equipamentos, só cai uma vez!

As descidas devem ser monitoradas por um agente, no lançamento, e por outro agente, durante a descida cuidando da segurança lá embaixo. Ele segura a ponta da corda, esticando-a, caso necessário e provocando atrito no sistema conectado, colaborando com o praticante em caso de alguma dificuldade.

É uma atividade segura desde que praticada com muita atenção aos princípios de segurança.

 


Equipamentos

  • Mosquetões de aço: usados na ancoragem da corda em que é feita a descida. Os de aço são os mais recomendados por terem uma resistência e durabilidade maior.
  • Mosquetão de alumínio: Servem para ligar o equipamento de descensão ao arnês .
  • Fitas Solteiras: São as mais aconselhadas para se fazer ancoragens, por resistirem bastante e serem mais confiáveis.
  • Cordas: Usadas para fazer a descida, devem ser do tipo que possuem "alma", ou seja, que tenham um núcleo trançado independente além da capa (parte externa). De preferência deve ser de material muito resistente, como o Nylon e o Poliester.
  • Luvas: Servem para proteger a mão do praticante contra queimaduras ao haver fricção com a corda. Serve também para dar mais atrito na hora de reduzir a velocidade da descida.
  • Capacete: Indispensável em qualquer atividade radical, protege de vários perigos, desde deslizamentos de pedras à queda acidental de um equipamento de um praticante que esteja acima de você.
  • Freio 8 (ou Blocante / ou descensor "oito"): De aço ou alumínio. Usado para torcer a corda, aumentando o atrito e assim, reduzindo a velocidade da descida. É esta peça que lhe dá o controle da descida.
  • Baudriers (ou Cadeirinha / ou Arnês): Uma espécie de "cinta" que envolve as pernas e os quadris dando o aspecto de uma "cadeirinha" mesmo. Pode ser fabricada (costurada em modelos) ou pode ser feita de cabo solteiro (pedaço de corda do mesmo material usado na corda do rappel, em média de 5m, podendo variar de acordo com as exigências do praticante).

 

Cuidados


Toda prática de rapel deve ser executada em grupo, pois um integrante é sempre responsável pela vida de outro. 

Toda descida deve ter no mínimo três participantes:

  1. O que aborda: que é o responsável por colocar o praticante na corda, conferir se seu equipamento está correto e orientá-lo no momento da abordagem.
  2. O que desce: Que é o praticante atual, ou seja, quem vai fazer a descida.
  3. O que faz a segurança: Que é a pessoa que vai estar lá em baixo, segurando a corda, atento a qualquer vacilo que o que desce possa dar.

Quem fica responsável pela segurança da descida, deve ter total atenção, pois com ele fica o ultimo recurso antes de uma fatalidade. Se alguém que está descendo perde o controle de sua descida, é o segurança quem vai ter que fazer o bloqueio dele na corda, ou seja, parar a sua queda e evitar que ele caia.

texto retirado do site /www.ecobrasil.eco.br/

Escalada

Publicado  segunda-feira, 13 de julho de 2020

 

Escalada ou varapa (empregado como substantivo comum desde 1898 - Varappe, palavra francesa, é o nome de um corredor rochoso do monte Salève perto de Genebra, onde os alpinistas se costumavam encontrar) é uma técnica desportiva cujo fim é atingir o cume de uma parede rochosa, de um bloco ou de um muro de escalada. O terreno vai de alguns metros para o bloco ou o muro de escalada, até a centenas de metros para as paredes rochosas.

 Esta técnica também pode ser utilizada no alpinismo, segundo as dificuldades encontradas no terreno.

História


Na origem, a escalada aparece como uma actividade derivada do montanhismo e utilizada como treino para corridas de alpinismo. A escalada como pratica desportiva aparece no século XIX em Dresden na Alemanha de Leste, e no ("Lake District") na Inglaterra.

Durante um século o material evolui ao ritmo da capacidade do escalador e vice-versa e a cada época corresponde uma classificação do nível de dificuldade.

Existem várias escalas de graduação sendo as mais conhecidas as escalas de Fontainebleau e de Hueco Tanks. Na primeira a classificação progrediu da seguinte maneira: 1913, nível 5 ; 1917, nível 6 ; 1970, nível 7 ; 1983, nível 8 ; 1991, nível 9... O aparecimento dos muros de escalada a partir de 1960 um real impulso ao conhecimento desta prática como à sua evolução desta disciplina.

No Brasil utiliza-se um tipo de graduação mista, numa combinação entre números,letras e algarismos romanos, que acompanha sensivelmente a escala francesa (Fontainebleau).


Exemplos: 6 ( grau geral da via), VIIc (grau do lance mais difícil), A2 (grau do lance em artificial, se existente), E3 (grau da exposição da via), D3 (duração estimada da via) e 500 metros (tamanho da via).


Práticas e termos

Distinguem-se diferentes práticas segundo o local, o terreno, o método utilizado e o tipo de equipamento nos SNE Sítios Naturais de Escalada, do francês Sites Naturels d'Escalade.

Entre as diferentes variedades de escalada há duas classificada de "extrema" ou "radical". É o caso da chamada solo e a da cascata de gelo, da imagem ao lado.

Equipamentos

Na escalada, o princípio de adaptação ao meio utiliza dois equipamentos de base:

- sapato de escalada, o chamada pé de gato, e

- o carbonato de magnésio - para secar a transpiração das mãos e aumentar a aderência

Mas este equipamento é extremamente básico, na realidade poucos podem se permitir ‘atacar’ uma parede só assim equipados.

Na realidade, não só na escalada, mas nos desportos deste tipo na montanha, o equipamento habitual, que deve ser garantido por um controle de qualidade internacional, é composto por dois tipos de material: o de segurança e o auxiliar.

Equipamentos de segurança

É este o equipamento de base para um escalador usado, tanto nas paredes artificiais como na natureza, e é composto por:

- sapatos de escalada,

- corda, arnês/cadeirinhas,

- mosquetões,

- freios/blocantes, etc. que impedem a queda do escalador no caso de imprevistos.

Também é aconselhável ter um transmissor de localização pessoal para ser usado em situações de emergência.

Equipamentos auxíliares

Utilizado na escalada de montanha necessita uma certa experiência e conhecimentos de utilização na conquista das vias de escalada e são os:

- capacete,

- piolet,

- pitões,

- crampons,

- mosquetões,

- mochila (cargueira e de ataque,

- costura de escalada,

- gri-gri,

- camalot,

- fitas,

- friends,

- nuts, etc.

Material de orientação

Na montanha a mudança rápida das condições climatéricas exigem roupa adequada para qualquer tipo de situação, e além do equipamento de segurança e auxiliar próprio a cada actividade, deve-se partir com um bom mapa da região, uma bússola para a orientação, e de um transferidor para medidas e marcação de ângulos e direcções, pois o nevoeiro ou uma nuvem no cimo de uma montanha podem tapar por completo a visibilidade.

Tipos de escalada:

Escalada Livre

Artificial (em parede artificial)

Escalada livre

Na escalada livre, a corda e outros equipamentos só servem para se assegurar a segurança do escalador. As saliências do terreno são os únicos apoios para progredir na ascensão, logo o escalador só usa os seus próprios meios (mãos e pés) para poder progredir na parede.

Escalada artificial

Na escalada artificial o material serve não só para segurar o desportista mas também para o ajudar na progressão, utilizando os pontos de segurança para se içar ou passar situações difíceis. Esses pontos de segurança podem distar entre si desde pouco mais de 1 metro até distâncias superiores a 15 metros ("grau de exposição"), determinada por aquele que abriu a via, e que não deve ser alterada sem o consentimento do mesmo,por questões de ética.


Muros de escalada


O termo geralmente empregue para designar este tipo de muro de treino é o (EAE) - Estrutura Artificial de Escalada - em francês Structure Artificielle d'Escalade (SAE). Este tipo de escalada, feitas de estruturas artificias em madeira ou betão, é empregada principalmente como local de treino, ou nas regiões planas e/ou cidades desprovidas de SNE, pelo que muitas vezes se encontrem dentro de salas (indoor) e raramente no exterior.


Boulder

A escalada de boulder consiste em subir uma rocha ou um muro de treino em que se privilegia mais a força física de explosão em detrimento da resistência física. Regra geral, os problemas de bloco envolvem poucos passos. É comum o recurso a crashpads para minimização dos efeitos de uma possível queda do escalador.

Escalada desportiva

A escalada de falésia (desportiva) consiste em escalar vias em rocha - raramento, muro de treino - com uma altura considerável, onde é privilegiada a resistência física do atleta. Em geral, a escalada de falésia é feita com recurso a vários equipamentos de segurança.

Escalada móvel

Existem escaladas conhecidas como móveis, pela não existência de pontos fixos de segurança colocados na parede (grampos), pelo que é da competência do escalador criar os seus próprios pontos de segurança com recursos de materiais especiais: camalot, nuts, etc.

Solo

E qualquer um destes tipos de escalada acima mencionados (escalada livre ou artificial), regra geral, o escalador encontra-se preso por uma corda dinâmica. Há, no entanto quem prefira não usar qualquer tipo de segurança. É o que se chama "solo".



 


Tai Chi Chuan

Publicado  quarta-feira, 1 de julho de 2020




 O Tai Chi Chuan, também conhecido como Tai Chi apenas, é uma arte marcial chinesa, que na tradução significa “boxe da suprema cumeeira” ou ainda como “técnica de combate à mão da suprema cumeeira”.

Ela nada mais é do que uma técnica taoista interna, que faz a combinação de exercícios milenares corporais (tao yin e chi kung) com a respiração, os preceitos e ensinamentos da Medicina Tradicional da China e a capacidade de cada indivíduo de manter a concentração.

Essa arte suave, diferentemente da grande maioria das artes marciais, ajuda no relaxamento dos músculos, tendo como objetivo principal a maior tensão da musculatura e agilidade. Por este motivo, o Tai Chi é considerado por muitos uma arte de meditar em movimento.

Existem diversas maneiras de praticar o Tai Chi, seja ela com uma espada usada como arma, ou um leque, ou ainda com as mãos livres. Criado sob as fortes influências das práticas conhecidas como taoistas para circulação livre de energia — que tinham como objetivo principal a melhora da mesma e aumento da vitalidade —, o Tai Chi Chuan nasceu como uma arte marcial mais refinada, passada de geração para geração, ou seja, ensinada pelo fundador de uma família.

Origem

O Tai Chi Chuan foi criado entre os anos de 1789 e 1872 pela família Yang, mais precisamente por Yang Lu Chang. No entanto, o grande responsável por difundir essa técnica por toda a China foi o mestre Yang Cheng Fu, que viveu entre os anos de 1883 e 1936.

Existe um pouco mais de 100 posturas diferentes do Tai Chi, que pode ser praticado por qualquer pessoa, incluindo idosos.

Os benefícios dessa arte são diversos, inclusive nos sistemas eliminatórios, imunológicos, digestivo e respiratórios. Por isso mesmo, ele é visto em muitos países como sinônimo de longevidade. O rejuvenescimento da pele, melhora do funcionamento do coração e da circulação sanguínea e o equilíbrio da pressão arterial são alguns dos grandes benefícios dessa técnica milenar.

Os movimentos


Com o passar dos séculos, os movimentos dessa arte marcial milenar passaram a ser conhecidos como representantes de ideias bem específicas, que podem ser encontradas em textos antigos, como por exemplo o Tao Te Ching e o I Ching. Isso significa, que antes mesmo de você entender o Tai Chi, você precisa aprender sobre os conceitos filosóficos e principalmente históricos subjacentes que lhe dão vida.

Em suma, os movimentos praticados pelo Tai Chi Chuan são cíclicos, suaves e fluidos, o que requer uma atenção plena da mente de cada praticante. O centro do corpo humano (região que compreende do umbigo até o alto das coxas) é que deve comandar os movimentos. As sequências que também são chamadas de formas. No estilo conhecido como Chen, há cerca de 75 a 83 movimentos. No estilo mais lento, conhecido também como formas curtas, existem de 19 a 39 movimentos.