Suplemento Alimentares

Publicado  quarta-feira, 27 de março de 2013



Suplementos alimentares: uso cresce entre adolescentes




Um dos assuntos mais comentados nas academias na atualidade entre as pessoas que querem adquirir massa muscular ou emagrecer é a ingestão de suplementos alimentares a fim de potencializar os resultados dos treinos, prometendo verdadeiros milagres. Na ânsia de conseguir benefícios rápidos com a musculação muitos adolescentes recorrem ao uso irresponsável desses produtos.
Suplementos são complementos alimentares destinados a recuperar ou suprir a ausência de determinadas substâncias que faltam no organismo. Normalmente eles são usados por esportistas e destinados a complementar a dieta desses atletas, tanto em calorias como também em minerais, gorduras, carboidratos, vitaminas, proteínas, e fibras, isso vai depender da necessidade de cada pessoa.
Os suplementos alimentares podem ser vendidos em cápsula ou em pó e para serem comercializados devem ser autorizados pela (ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária), podendo ser adquiridos sem receita médica, com isso os jovens têm liberdade de comprá-los.
O que torna o assunto preocupante é que muitos leigos praticantes de atividade física estão tomando suplementos sem uma prescrição nutricional ou médica. Utilizam o produto por conta própria, muitas vezes orientado apenas por colegas que já tomaram ou pelo instrutor da academia que não são habilitados para isso. A promessa de eliminar gordura corporal e adquirir massa muscular rapidamente é um tanto quanto sedutora, mas é ao mesmo tempo muito perigosa, pois podem causar graves prejuízos à saúde, trazendo desequilíbrio nutricional, problemas renais, comportamentais, entre outros, principalmente quando se consome em quantidades excessivas.
Esses produtos, porém, só devem ser utilizados por quem realmente precisa e quando necessário, são indicados para atletas de competição porque estes gastam muitas calorias devido ao desgaste do treinamento pesado. O gasto calórico dessas pessoas é tão alto que somente a alimentação convencional não é suficiente para suprir a necessidade nutricional. Por isso é fundamental ter a prescrição de um médico ou nutricionista, que além da suplementação irá elaborar um plano alimentar adequado respeitando a individualidade biológica de cada um.
Para os indivíduos normais, onde o gasto calórico não é tão grande, na maioria das vezes não há necessidade do uso de suplementos, mas mesmo assim, algumas pessoas deixam de se alimentar corretamente para ingerir essas substâncias o que é um equivoco, pois os alimentos possuem muito mais nutrientes do que os suplementos.
Com isso, e fundamental ressaltar que para obter bons resultados nos treinamentos, basta os adolescentes buscarem orientação de profissionais habilitados em atividade física e manterem uma alimentação balanceada a base de proteínas, carboidratos e fibras, isso se consegue facilmente ingerindo carnes, ovos, frango, peixes, leite e derivados e se mesmo assim a opção for suplementar-se é importante que se procure um nutricionista ou um médico endocrinologista para receitar uma dieta adequada.



MARIANE PRAVATO MUNHOZ,

Anabolizantes

Publicado  segunda-feira, 25 de março de 2013


USO DE ANABOLIZANTES E PRINCIPAIS CONSEQUÊNCIAS:

“Várias pessoas já morreram por causa do uso dos anabolizantes”

           A busca indiscriminada de corpos perfeitos e esculpidos vem crescendo a cada dia, isso vem levando jovens a fazerem uso de drogas em busca de uma aparência “saudável” e a um vício muitas vezes fatal.
           Os chamados esteroides anabolizantes ou simplesmente “bombas”, são hormônios sintéticos fabricados a partir do hormônio sexual masculino, testosterona e comumente utilizados para aumento no tamanho dos músculos, força física e resistência.

           São geralmente, encontrados em cápsulas e tomados oralmente, tabletes, ou injetados no músculo. Seu uso indiscriminado acarreta sérias conseqüências.
          Embora muita gente não saiba, o anabolizante tem uso na medicina, para casos de osteoporose, deficiência de crescimento, problemas hormonais masculinos.
          Entretanto, só é ministrado em doses terapêuticas e necessitam sempre de prescrição médica para serem adquiridos. "Os médicos receitam doses de, no máximo, 15 mg enquanto que os fisiculturistas chegam a tomar até 300 mg".. 



CONSEQÜÊNCIAS DO USO DE ANABOLIZANTES

          O uso de anabolizantes provoca vários distúrbios no organismo, a começar pelos comportamentais como agressividade, irritabilidade, diminuição da libido, transtornos bipolar, síndrome do pânico e quadros depressivos. Distúrbios endócrinos como acne (espinhas), atrofia nos testículos, calvície, impotência sexual, diminuição do número de espermatozoides, ginecomastia (crescimento de mamas em homens). Já nas mulheres ocorre o desenvolvimento de características sexuais masculinas, como crescimento de pelos na face, voz grave (grossa) e diabetes.

          Problemas cardiovasculares também podem ocorrer como, por exemplo, a retenção de liquido, aparecimento de edemas, aumento da pressão arterial, colesterol e triglicérides. Doenças hepáticas como câncer no fígado também são freqüentes.

          E por fim problemas musculoesqueléticos, como lesões osteo musculares por solicitação exagerada da musculatura e articulações.
          Diante disso, concluímos então que o efeito de um corpo saudável com os anabolizantes é apenas aparente. Está provado que seu uso só gera danos à saúde.


          Os efeitos colaterais das superdosagens assim como vimos são muitos, sem contar que o uso compartilhado de esteroides por seringas e agulhas não esterilizadas é comum e pode expor o indivíduo a doenças como Aids, hepatites B e C.

          Por isso se você deseja ter uma boa saúde, pratique atividades físicas, se alimente adequadamente, beba muita água e só assim com dedicação e paciência é possível alcançar resultados satisfatórios, não se esquecendo é claro de pedir sempre a orientação de um bom professor de EDUCAÇÃO FÍSICA.

Publicado  quarta-feira, 6 de março de 2013


Distúrbios Alimentares




ü  O que são?

São doenças psiquiátricas estando na sua origem a inter-relação de factores psicológicos, biológicos, familiares e socioculturais. Caracterizam-se, fundamentalmente por alterações significativas do comportamento alimentar.
Afetam sobretudo as mulheres jovens, aparecendo no homem apenas em cerca de 10 % dos casos. Dados como estes indicam que os distúrbios alimentares estão interligados a factores socioculturais. Existe
um largo consenso entre investigadores e clínicos que isoladamente nenhum fator etiológico só por si é suficiente para explicar o desenvolvimento de um distúrbio alimentar. A importância relativa das influências socioculturais, biológicas, psicológicas e familiares e a forma como interagem entre si pode ser diferente consoante o período de desenvolvimento da jovem, influenciando
o aparecimento ou não do distúrbio alimentar.
Sabe-se que não se deve a modas, mas que a pressão cultural para a magreza, a insatisfação e a preocupação com o peso podem contribuir, juntamente com outros factores, para um aumento da vulnerabilidade, que por sua vez pode levar á tomada de decisão de iniciar uma dieta. É pertinente referir que a dieta só por si não constitui uma condição suficiente para o desencadear de um distúrbio alimentar, mas é uma condição necessária, dado que não existem distúrbios alimentares sem dieta.

ü  Que tipo de tratamentos existem?

O tratamento do distúrbio alimentar é complexo, moroso e especializado, reconhecidamente difícil, em que a eficácia do protocolo terapêutico depende da existência de condições adequadas e de uma equipa multidisciplinar que funcione de forma a lidar, eficazmente, com os aspectos psicológicos, psiquiátricos, médicos e sociais destes distúrbios.
A intervenção terapêutica mais validada empiricamente e com melhores resultados terapêuticos (diminuição da sintomatologia e diminuição da taxa de recaída) é o tratamento cognitivo-comportamental. O modelo conceptual subjacente permite uma compreensão e formulação dos distúrbios alimentares, com base na natureza interactiva dos vários factores de risco, manutenção e de proteção.

O tratamento cognitivo-comportamental em termos gerais faz-se em três etapas:

1.     Recuperação do peso e regularização do padrão alimentar;
2.     Reestruturação cognitiva;
3.     Prevenção da recaída.

As decisões relativas ao tratamento, em cada etapa são tomadas de acordo com alguns critérios fundamentais:

ü Idade da jovem;
ü Contexto da vida atual;
ü Duração e evolução do distúrbio;
ü Sintomatologia atual;
ü Personalidade;
ü Estado físico.
Dos vários distúrbios alimentares existentes destacamos a anorexia nervosa, a bulimia nervosa, a binge, a ortorexia e a vigorexia.




Anorexia


o    Causas desta doença

§  Grande desejo de atingir a forma física enquadrada nas “exigências atuais”;
§  Pressão da própria pessoa, por falta de auto-estima;
§  Críticas ao seu aspecto físico, por parte dos que a rodeiam;
§  Valorização, por parte da sociedade atual, do modelo ideal de beleza, marcado pela extrema magreza.

o    Comportamentos de pessoas anorécticas

§  Prática exagerada de exercício físico;
§  Prática de dietas rigorosas;
§  Controlo obsessivo do peso;
§  Recusa da ingestão de alimentos;
§  Uso de laxantes e diuréticos;
§  Perda da noção da própria imagem.

o    Consequências comportamentais

§  Perda excessiva de peso;
§  Afastamento dos amigos e da família;
§  Mudanças repentinas de humor;
§  Diminuição da tensão arterial, do ritmo respiratório e da temperatura corporal;
§  Alteração do processo de desenvolvimento e crescimento do corpo;
§  Interrupção do ciclo menstrual ou impedimento do seu aparecimento;
§  Fragilidade do cabelo, das unhas, a pele fica baça e seca;
§  Perturbações do sono;
§  Pode conduzir à morte.

Bulimia


o    Causas desta doença:

§  Angústia e stress;
§  Falta de auto-estima;
§  Tentativa de neutralizar o sofrimento, causado pela solidão;
§  Valorização do corpo magro como ideal de beleza.

o    Comportamentos de pessoas bulímicas:

§  Ingestão compulsiva de alimentos muito calóricos (comida que consideram proibida);
§  Prática de grandes jejuns;
§  Uso de diuréticos e laxantes;
§  Indução do vômito;
§  Prática exagerada de exercício físico.

o    Consequências comportamentais:

§  Depressão;
§  Fadiga;
§  Irregularidade menstrual;
§  Arritmia cardíaca;
§  Fragilidade dos dentes e ossos.


Binge

            Sinônimo de “ataques de voracidade alimentar” que são característicos da bulimia. Contudo, estes indivíduos não apresentam comportamentos de auto-indução de vômito e auto-administração de laxantes e encontram-se com excesso de peso.


Ortorexia

o    Causas desta doença:

§  Obsessão pelo estado de saúde;
§  Medo de engordar.

o    Comportamentos de pessoas ortoréticas:

§  Obsessão excessiva pela qualidade dos alimentos;
§  Abstenção de alimentos gordos e com açúcar;
§  Preocupação exagerada com a confecção, a composição, a origem e a comercialização dos alimentos;
§  Leitura minuciosa dos rótulos dos alimentos.

o    Consequências comportamentais:

§  Dependência de uma alimentação que consideram saudável;
§  Falta de nutrientes existentes nos alimentos que não consomem, logo, mais susceptíveis a doenças, como a anemia e avitaminose;
§  Afastamento dos familiares.


Vigorexia

o    Causas desta doença:


§  Pressão de uma sociedade consumista e competitiva onde a “imagem vale mais do que mil palavras”;

§  Insegurança social causada por determinados complexos;
§  Influência dos modelos culturais;
§  Baixa auto-estima.


o    Comportamentos de pessoas vigorécticas:

§  Busca obsessiva pelo corpo perfeito, forte e musculado, passando muito tempo em ginásios;
§  Perda da noção da sua imagem, achando-se sempre frágil;
§  Uma alimentação exagerada em proteínas acompanhada de suplementos vitamínicos e de esteroides;
§  Prática de tratamentos cirúrgicos e dermoestéticos.

o    Consequências comportamentais:

§  Insonia;
§  Falta de apetite;
§  Irritabilidade;
§  Desinteresse sexual;
§  Cansaço constante;
§  Dificuldades de concentração;
§  Aumento da probabilidade de doenças cardiovasculares e de lesões hepáticas.


Obesidade
A obesidade é uma doença dispendiosa, de alto risco, crônica e reincidente; esta doença afeta milhões de pessoas em todo o mundo, inclusive crianças. Embora não seja nova, ela assume agora proporções epidêmicas e está a aumentar exageradamente. Esta tendência é, sem dúvida, alarmante em virtude das doenças associadas à obesidade.

A obesidade é uma doença epidêmica  crônica e multifatorial e que requer tratamento médico. É condição associada, sem dúvida, a outras doenças e à diminuição da qualidade de vida e é consequência do excesso de ingestão de gordura proveniente dos alimentos.

Desnutrição
A desnutrição é uma doença causada por uma dieta inapropriada, hipocalórica e hipoproteica; também pode ser causada por  má-absorção de nutrientes ou anorexia. Tem influência de fator social, psiquiátrico ou simplesmente patológico. Acontece principalmente em indivíduos de baixa classe social e principalmente em crianças de países subdesenvolvidos. A causa mais frequente da desnutrição é a má alimentação. Ainda outras patologias podem desencadear uma má absorção ou dificuldade de alimentação (disfagia) e causar a desnutrição. A má nutrição afeta o nosso corpo de diferentes formas e em diferentes locais:
o    Coração: O coração perde massa muscular, assim como os outros músculos do corpo. Em estado mais avançado há insuficiência cardíaca e posteriormente morte.
o    Sistema imunitário: Torna-se ineficiente. O corpo humano não vai ter os nutrientes necessários para produzir as células de defesa. Logo, são comuns infecções intestinais consequentes, respiratórias e outras anomalias. A duração das doenças é maior e o prognóstico é sempre pior em comparação a indivíduos normais. A cicatrização torna-se mais lenta.
o    Sangue: É possível ocorrer um quadro de anemia relacionada à desnutrição.
o    Tracto gastro-intestinal: Verifica-se menor secreção de ácido clorídrico pelo estômago, tornando esse ambiente mais propício para a proliferação bacteriana. O intestino diminui o seu ritmo de peristalse (movimentos involuntários que empurram o alimento (também denominado bolo alimentar, quimo ou quilo, de acordo com a fase da digestão) ao longo do canal alimentar, para que ocorra a sua digestão ao nível devido) e a absorção de nutrientes fica muito reduzida.

Bulimia e Anorexia

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Ao assistirem esse vídeo, REFLITAM:

 01 - Quais os fatores que influenciam os distúrbios alimentares;
02 - Qual a principal influência desses distúrbios;
03 -  O que diferencia BULIMIA de ANOREXIA;
04 - A pessoa consegue também ter um corpo saudável com alimentação balanceada e atividade física regular, porém,  quem sofre de algum DISTÚRBIO ALIMENTAR, precisa de tratamento para buscar meios saudáveis  de emagrecer.