DIMENSÕES DO ESPORTE

Publicado  terça-feira, 3 de dezembro de 2019


O esporte possui algumas características próprias em suas manifestações individuais e coletivas, por ser próprio  de  cada  localidade  e  principalmente,  por  carregar  a  perspectiva  da  autonomia,  ou  seja,  realizar atividades  físicas  sem  pretensão  de  superar  índices,  tornar  possível  a  realização  do  convívio  social  e  seu aproveitamento.
Esporte de participação
Hoje, denominado esporte de lazer. A mudança se da no sentido da prática cotidiana do esporte de autorendimento para esporte de lazer devido a atividade humana, estar se transformando em práticas esportivas: tempo livre em entretenimento, diversão, participação, bem estar e qualidade de vida.
O esporte e o Lazer
Se  refere  ao  esporte  participativo,  de  lazer  e  as  atividades  físicas,  pois  o  esporte  não  é  mais
compensatório para aliviar as tensões do trabalho. Os investimentos no lazer, através do conceito de bem-estarsocial  e  qualidade  de  vida  transformou  o  setor de  politicas  públicas   e  de  transformações  na  concepção  de planejamento urbano.
Esporte de alto-rendimento
Alto  rendimento  é  o  esporte  de  resultado,  praticado  nacionalmente  e  internacionalmente.   Tem  por finalidade preparar fisicamente para determinada modalidade esportiva. Seja qual for essa atividade esportiva pretendida,  o  atleta  precisara   submeter-se  a  uma  exaustiva  rotina  de  treinamentos  físicos  nos  quais  os resultados, devem ser bem planejados por um profissional de educação física.
O esporte feminino e a participação da mulher
A imagem de fragilidade e  submissão sempre esteve ligada à mulher na história, principalmente na
antiguidade, idade média e moderna.
A participação das mulheres nos Jogos Olímpicos só foi permitida em 1900, em Paris. No Brasil, podese considerar que a nadadora Maria Lenk foi muito  importante para a prática do esporte feminino, pois ela ajudou a divulgar a imagem da mulher praticante de esporte. Aos dezessete anos, já era uma atleta de nível internacional. Foi à primeira mulher sul-americana a competir em Olimpíadas, nos Jogos de Los Angeles, em 1932.

Conceito de Esporte

Publicado  quarta-feira, 6 de novembro de 2019



Todos já escutaram alguma vez a pergunta Prática algum esporte?”. O esporte em si é a atividade física exercida dentro de um jogo ou um campeonato de qualquer tipo, cuja prática está sujeita a regras específicas.
Esta atividade pode ser um simples entretenimento, um campeonato, um  jogo por prazer ou um exercício físico e / ou mental que nos ajude a manter a forma ou recupera -lá.
          Não devemos associar a palavra “Esporte” simples e exclusivamente a atividades físicas uma vez que o xadrez é considerado um esporte e nele a principal atividade que se desenvolve é a mental.
Praticar esportes é muito bom para a saúde. Se voltarmos um pouco na história os chineses, por volta do século IV aC, praticavam atividades que poderiam ser enquadradas dentro do termo esporte. Destacamos que naquela época a  ginástica  era uma pratica comum na China (talvez porque eles sejam tão bons nisso hoje),
natação, dardos e lutas eram praticados pelos egípcios. Entretanto encontramos a base dos grandes esportes na Grécia clássica onde o culto ao esporte, em especial ao homem e seu corpo, levaram a criação dos Jogos Olímpicos cujo objetivo era a exaltação a maior expressão da força vital.
Hoje  o  esporte  é  considerado  uma  prática  fundamental  para  a  qualidade  de  vida  das  pessoas.  Todos precisam de um pouco de atividade, quer seja ao nível mais elevado ou uma simples caminhada em um ritmo acelerado como nas esteiras ergométricas, para cuidar tanto do corpo como da mente. O esporte se tornou um dos grandes  modelos de entretenimento na sociedade. É quase impossível encontrar um país que  não está associado a um determinado esporte como o futebol com o Brasil, o basquete nos EUA ou o karate no Japão. Portanto, nada melhor que praticar algum esporte. Além de fundamental para o bem-estar e a saúde, ajuda a alcançar o equilíbrio perfeito entre o físico e mental.
Fonte de Pesquisa

  Sugestão de vídeo "Esporte e Lazer" da série Esporte na Escola (programa nº 11). Duração 13
minutos. Disponível em:

  Sugestão de artigo científico sobre a definição de Esporte abordada nesta aula:
BARBANDI, Valdir.  O que é o Esporte?  Revista Brasileira de atividade Física e Saúde.  Disponível em:

A Construção do Corpo

Publicado  terça-feira, 29 de outubro de 2019


Pode-se considerar o corpo humano como resultante da interseção entre a biologia e a cultura. Todas as sociedades  têm  seus  padrões  sobre  o  que  é  belo  e  o  que  é  feio,  atraente  ou  não,  símbolo  de  status  ou estigmatização.  Na  sociedade  ocidental  contemporânea  isso  tem  chegado  a  um  ponto  de  gerar  uma  certa obsessão em busca do corpo "perfeito" ou forma de expressão.
As  pessoas  estão  cada  vez  mais  buscando  produtos  ou  fórmulas  milagrosas  para  ficarem  "bonitas", magras, "saradas". O padrão que é exibido na mídia, através de artistas, modelos, é desejado por muitos. E ás vezes essa busca leva as pessoas a um caminho contrário ao da saúde, como o da anorexia, bulimia ou vigorexia além  é  claro  da  banalização  com  as cirurgias  plásticas.  E  essa  naturalidade  com  que  é  vista  a  mudança  da aparência pode levar a uma desconstrução da aparência ou até a deformidades. Quanto as cirurgias de redução de estomago será realmente que todos necessitam ou é pelo simples fato de se alcançar um corpo magro e esbelto? As academias estão cada vez mais lotadas e pessoas desesperadas pelo corpo perfeito e rápido acabam se submetendo ao uso de anabolizantes o que muitas vezes levam a morte ou a serias complicações na saúde e vida das pessoas.
O corpo também é usado como forma de expressão. A tatuagem, que antes era marginalizada, virou obra artística, adereço cultural. Também é comum o uso de piercings ou de modificações físicas e de vestuário para traduzir  as  características  de  determinada  tribo  urbana.  Em  outras  culturas  também  usa-se  o  corpo  para traduzir algo. Em alguns casos o fato de não mudar o corpo é que é o diferente. Por exemplo, as mulheres Mursi (Tribo da Etiópia) são famosas por usar alargadores no lábio inferior. Lá isso é sinal de beleza. Na Tailândia há a  tribo  Paduang,  onde  mulheres  usam  argolas  no  pescoço  e  são  conhecidas  como  "mulheres  girafa".  E  se procurarmos vamos achar mais exemplos pelo mundo afora.
O fato é que o corpo é, e talvez sempre será uma grande forma de nos expressarmos e relacionarmos.
Para Martha Graham “o corpo humano é um traje sagrado. É o primeiro e o último traje de uma pessoa: é nele que se entra na vida e é com ele que se parte dela; deve ser tratado com honra, e com alegria e medo também. Mas sempre com graça." Jaeger (1997) por outras linhas nos diz que “é possível através do corpo, compreender a sociedade,suas normas  e  seus  valores,  onde  a  linguagem  corporal  torna  possível  a  identificação  do  grupo  social  a  que pertencem  os  indivíduos  e  seus  pensamentos,  sentimentos  e  ações  que  denunciam  os  valores  por
estes considerados” (p. 71).
Podemos perceber que a relação do homem com o corpo ultrapassa a esfera biológica e que todo homem é portador de características culturais especificas em seu corpo, manifestadas através de seus sentimentos, gestos, técnicas e etiquetas que são e estão sendo recortadas e moldadas inconscientemente.  Representações e imaginários apreendidos em uma dimensão que engloba tais manifestações afetivas e de laço social que os atores estabelecem entre si através do tempo.
Quando se participa de um determinado grupo, não são as semelhanças biológicas que identificam seu pertencimento, mas os  significados  culturais  e  sociais  atribuídos  às  suas  representações.  É  a  diferença  que possibilita a identificação, demarcando uma fronteira, que se constituí sempre numa relação, sendo provisória, parcial, temporária.
De acordo com Guacira Louro, “os corpos, estão longe de ser uma evidência segura das identidades! Não apenas porque eles se transformam pelas inúmeras alterações que os sujeitos e as sociedades experimentam, mas também porque as intervenções que neles fazemos são, hoje, provavelmente mais amplas e radicais do que em outras épocas. ”
Mídia e o culto à beleza do corpo
Há  nas  sociedades  contemporâneas  uma  intensificação  do  culto  ao  corpo,  onde  os  indivíduos
experimentam uma crescente preocupação com a imagem e a estética.
Entendida como consumo cultural, a prática do culto ao corpo coloca-se hoje como preocupação geral, que perpassa todas as classes sociais e faixas etárias, apoiada num discurso que ora lança mão da questão estética, ora da preocupação com a saúde.
Nas  sociedades  modernas  há  uma  crescente  preocupação  com  o  corpo,  com  a  dieta  alimentar  e  o consumo  excessivo  de  cosméticos,  impulsionados  basicamente  pelo  processo  de  massificação  das  mídias  a partir dos anos 1980, onde o corpo ganha mais espaço, principalmente nos meios midiáticos. Não por acaso que foi nesse período que surgiram as duas maiores revistas brasileiras voltados para o tema:  “Boa Forma” (1984) e “Corpo a Corpo” (1987).  Contudo, foi o cinema de Hollywood que ajudou a criar novos padrões de aparência e beleza.
Da  mesma  forma,  podemos  pensar  em  relação  à  televisão,  que  veicula  imagens  de  corpos  perfeitos através dos mais variados formatos de programas, peças publicitárias, novelas, filmes etc. Isso nos leva a pensar que a imagem da “eterna” juventude, associada ao corpo perfeito e ideal, atravessa todas as faixas etárias e classes sociais, compondo de maneiras diferentes diversos  estilos de vida. Nesse sentido, as fábricas de imagens como o cinema, televisão, publicidade, revistas etc., têm contribuído para isso.
Os programas de televisão, revistas e jornais têm dedicado espaços em suas programações cada vez
maiores para apresentar novidades em setores de cosméticos, de alimentação e vestuário.
O consumismo desenfreado gerado pela mídia em geral foca principalmente adolescentes como alvos principais  para  as  vendas,  desenvolvendo  modelos  de  roupas  estereotipados,  a  indústria  de  cosméticos lançando a cada dia novos cremes e géis redutores para eliminar as “formas indesejáveis” do corpo e a indústria farmacêutica faturando alto com medicamentos que inibem o apetite.
Diante disso observamos que   atualmente, um ideal de corpo e de beleza  é cada vez mais veiculado
massivamente  pelo  aparato  publicitário  da  mídia.  O  corpo  tornou-se  assim,  alvo  privilegiado  da  mídia  e  o principal “cartão de visita” na cultura contemporânea.
Evidentemente  que  a  existência  de  cuidados  com  o  corpo  não  é  exclusividade  das  sociedades
contemporâneas e que devemos ter uma especial atenção para uma boa saúde. No entanto, os cuidados com o corpo não devem ser de forma tão intensa e ditatorial como se tem apresentado nas últimas décadas. Devemos sempre respeitar os limites do nosso corpo e a nós a mesmos.

GINÁSTICA

Publicado  quinta-feira, 19 de setembro de 2019


A ginástica é uma forma de exercícios físicos que é classificada em duas  modalidades: as competitivas, onde existe a competição, como nas olimpíadas, e também as não competitivas, como as praticadas em academias. A ginástica muitas vezes é procurada para quem quer melhorar o corpo, emagrecer ou até mesmo fortalecer os músculos e também melhorar o aperfeiçoamento mental em forma de relaxar a mente.
A  ginástica  desenvolveu-se  efetivamente  na  Grécia  antiga,  a  partir  dos  exercícios  que  os  soldados praticavam, incluindo habilidades e também acrobacias.
A palavra ginástica surgiu do grego GIMNASTIQUÉ que é a arte de fortificar o corpo e também dar lhe agilidade. Ela se tornou esporte olímpico a partir da Grécia, pois os gregos começaram a utilizar a partir das olimpíadas de Atenas no ano de 1896, mas só para os homens. E foi no ano de 1928 que a
participação das mulheres foi liberada em Amsterdã.
Como foi citado no começo do texto a ginástica é classificada em duas modalidades, as competitivas
e as não competitivas.
As competitivas classificam-se em:
✓  Ginástica acrobática: que tem como objetivo fazer acrobacias de forma que se tenha habilidade,
força, equilíbrio, flexibilidade e também pode ser realizada em equipe.
✓  Ginástica Artística: também é uma forma que se deve ter força, equilíbrio e habilidade,  um exemplo é o cavalo com alças.
✓  Ginástica rítmica: esta modalidade envolve movimentos em forma de dança em variados tipos de
dificuldades e também com a utilização de pequenos equipamentos.
✓  Ginástica  de  trampolim:  nesta  modalidade  são  usados  um  ou  dois  trampolins  para  um  ou  dois atletas que devem executar uma série de dez elementos.
As não competitivas classificam-se em:
Contorcionismo: ginástica que consiste em executar movimentos de flexibilidade poucos comuns e geralmente é mais usada em espetáculo de circo. ✓  Ginástica Cerebral: praticada através de exercícios e movimentos coordenados do corpo que, executados de maneira apropriada, acessam e estimulam partes específicas do cérebro.
Ginástica  Laboral:  geralmente  praticada  no  ambiente  de  trabalho  para  funcionários,  durante  o
horário de trabalho, para se evitar lesões de esforços repetitivos.
✓  Ginástica localizada de academia: são exercícios feitos em academia para ajudar o condicionamento
físico e também emagrecer e para alguns o fortalecimento muscular.
✓  Hidroginástica: melhora a capacidade aeróbica e cardiorespiratória e como o nome já diz é uma
ginástica praticada na água.
REFERÊNCIAS www.copacabanarunners.net/ginástica www.nspublio.sites.uol.com.br/ginástica

Dança de Salão

Publicado  quarta-feira, 7 de agosto de 2019


A dança de salão ou dança social é formada por vários tipos de dança realizados por um casal. Elas são utilizadas como forma de socialização, entretenimento, integração e, até mesmo, competição.
Sua origem encontra-se entre os nobres da Europa, em destaque na França, nas cortes do Rei Luís XIV. Acredita-se que do século XV e XVI, ela era muito praticada e se tornou uma das mais importantes do período. Uma das características importantes dessa dança era a postura: sempre ereta e disciplinada como a do balé.
Quando os europeus foram colonizar as Américas, eles levaram para essas localidades.
Nos Estados Unidos, surgiram danças com o swing, realizada por negros ao som de jazz, na década de 20. A partir desse ritmo musical, as primeiras danças foram se formando como o charleston e lindy hop, e bem depois surgiram o jitterbug e o west coast swing, além de muitas outras.
Já no Brasil, a dança chegou, principalmente, quando a corte portuguesa veio em 1808. No final do século XIX e início do século XX, as danças mais populares eram a contradança, a polca, a valsa, a mazurca, o xote e a quadrilha (na época, era uma dança apropriada para salões e somente depois passou a fazer parte dos festejos caipiras).
Podem ser encontrados estilos que são muito praticados nas academias de dança como bolero, soltinho, samba, forró, salsa, zouk e até mesmo tango. Além disso, é importante acrescentar que, existem variações desses estilos.
Danças de Competição
São danças realizadas de forma competitiva com pessoas de todo o mundo, tanto à nível amador, quanto profissional. 
Existem os estilos de danças internacionais, definidos pelo Conselho Mundial de Dança e também o estilo estadunidense. Outra organização responsável pela dança de competição é a Federação Mundial de Dança Desportiva.
Depois de definir os estilos, essas organizações escolhem outros critérios relativos às competições, tais como a música e o tempo de duração das etapas.
Danças Internacionais
De acordo com o Conselho Mundial de Dança, as internacionais são classificadas em:Latinas: rumba, jive, pasodoble, cha-cha-chá e samba internacional;Standard: valsa vienense, valsa inglesa, foxtrot, quickstep e tango;
Estilo Estadunidense
Combinam os elementos tradicionais das danças de salão e das danças latinas. Existem duas variações populares que são realizadas em competições nos Estados Unidos e no Canadá:
American Smooth: waltz (valsa), tango, foxtrot e valsa vienense;American Rhythm: cha-cha-chá, rumba, east coast swing, bolero e mambo.

Danças de Salão


Forró
O nome forró deriva da palavra 'forrobodó' e já era dançada ainda no século XIX nas cidades nordestinas. Sofreu grande influência dos africanos e europeus. 
Samba de Gafieira
Essa dança é uma herança do maxixe e começou a ser praticada a partir do século XX. O nome vem da palavra francesa 'gaffe' (gafe). É sempre o homem que conduz a mulher e ele executa gestos de proteção, ritmo e elegância. É acompanhada por instrumentos como o violão, o cavaquinho, percussão, choro e clarineta.
Maxixe
Dança de salão que  surgiu com os negros no Brasil durante o século XIX. Foi uma das primeiras danças realizadas nas cidades do país. Inicialmente, foi criticada pela igreja, pela polícia e pelas famílias devido à form a sensual com que era executada pelas pessoas. É conhecido como o tango brasileiro.

Merengue
Essa é uma dança que surgiu na República Dominicana e também criou raízes em países como Porto Rico, Haiti, Venezuela e Colômbia. Utiliza instrumentos musicais como os saxofones, acordeão, trombeta e teclado
Salsa
A salsa é uma dança que surgiu em Cuba e fez sucesso após outras danças latinas como o Cha Cha Cha, a Rumba e o Mambo. Porém, essa dança ganhou mais notoriedade por meio das obras dos porto-riquenhos Irmãos Lebron. Por onde passou, a salsa foi agregando valores de países como Venezuela, Brasil, Colômbia, Venezuela, Estados Unidos e República Dominicana. Dançada em pares, ela usa as batidas do ritmo da salsa e muitos rodopios. 
Bolero
Esse tipo de dança surgiu na Europa e chegou a Cuba ainda no século XIX. A base desse ritmo é o dois pra lá, dois pra cá; porém, ocorrem também os giros, as caminhadas  e evoluções durante o bolero. O nome da dança é explicado por causa dos vestidos usados por algumas bailarinas. As peças continham bolas (chamadas de boleiras).
Cha-cha-cha
É uma dança que surgiu em Cuba, durante os anos 50 e pode ser dançada em pares ou por qualquer pessoa. É um tipo de dança de salão dinâmica e divertida. 
Zouk
O zouk surgiu nos países caribenhos durante as décadas de 60 e 70. A palavra significa festa e é dançada analisando o tempo da música. 
Soltinho
O soltinho é comparado a danças  que surgiram nos Estados Unidos, mas ele possui passos básicos tanto para a direita como para a esquerda. Além disso, não há uma música específica para ele e sim canções que se encaixam perfeitamente para dançar soltinho. No Brasil, começou a ser mais praticado a partir da década de 80.

Lutas

Publicado  terça-feira, 23 de julho de 2019


                            ARTES MARCIAIS E LUTAS - BREVES CONCEITOS


                                                               INTRODUÇÃO

   
As lutas e as artes marciais apresentam, em suas origens, características atribuídas à sobrevivência, ao exercício físico, ao treinamento militar, à defesa e ao ataque pessoal, além das implicações das tradições culturais, religiosas e filosóficas.
    Com o surgimento de outras necessidades e o desenvolvimento de novas técnicas, o ser humano atribuiu outro significado às lutas, e hoje assistimos a um processo de esportivização das mesmas. 
   As lutas orientais são originárias de países como Índia, China, Japão e Coréia. Em sua formação, tinham um caráter voltado tanto para a defesa da nação, quanto para a do próprio praticante. Com o passar dos anos, principalmente após o contato dessas lutas com o Ocidente, surgiram alguns mestres que perceberam nelas potenciais possibilidades educativas, como autodomínio, superação de limites, aumento de concentração, exercício físico e atividades de lazer, situações que vão muito além dos preceitos formados em sua origem.
   
ARTES MARCIAIS

     O termo “artes marciais” antigamente era utilizado para referir-se às artes de guerra e as luta de origem militar. Entende-se como sistema de combate o conjunto de regras, regulamentos e preceitos filosóficos. 
    Podiam definir as técnicas de combate de origem milenar utilizadas para ataque e defesa. Eram usada também para definir as lutas de origem oriental.
    Arte marcial é um termo mais abrangente, utilizado para definir um conjunto de conhecimentos com finalidade de combate entre guerreiros ou militares. É uma forma de lutar que foi aprimorada visando melhor desempenho contra um adversário.
    As artes marciais não compreendem somente um apanhado de técnicas (golpes com as mãos, pés, etc), mas também um conjunto de filosofias e tradições de combate.
    Outra característica é que as artes marciais foram praticadas de forma restrita entre familiares ou ensinada para poucos discípulos.
    Nas artes marciais orientais são comuns preceitos filosóficos dando sentido aos movimentos técnicos e a conduta dos lutadores:

   
No “TAEKWONDO”, são utilizados alguns conceitos norteadores para a arte marcial: cortesia, integridade, perseverança e autocontrole e espírito indomável. "Tae", refere-se ao "pé" ;  "Kwon", refere-se a "mão" ; "Do", refere-se a "arte" ou ao "caminho".  Por tanto, coletiva e literalmente, "Taekwon-Do" significa "O caminho do pé e da mão". 
   
No AIKIDO, o princípio é o de lutar sem lutar. A técnica do Aikido engloba torções e imobilização do oponente através dos membros superiores, e movimentos de lançamento. Ai = Harmonia;  Ki = Energia;  Do Caminho
   
No JUDÔ, usa-se a força do oponente contra ele mesmo. "JU" = gentil, suave; "DO" =  caminho, princípio"JUDÔ" -quer dizer, portanto, princípio ou caminho da suavidade.
   
CARATÊ é uma arte onde uma pessoa aprende a utilizar as suas mãos ou outros membros do corpo (pés, joelhos, …) para se defender. TE significa em japonês Mão; KARA significa em japonês Vazio.Deste modo KARATE = KARA + TE significa então “Mão vazia”.
    




MUAY THAI, é uma luta originária da Tailândia, também conhecido como boxe tailândes. Arte marcial tailandesa com mais de 2000 anos de existência usada como forma de defesa nas guerras. MU marcial; AY arte; THAI referente ao povo tailândes. Na Tailândia também é chamada de "LUTA DA LIBERDADE", pois era com ela que o povo tailandês se defendia dos inimigos que tentavam ocupar o seu territória.
 É conhecida mundialmente como a Arte das Oito Armas, pois se caracteriza pelo uso combinado dos dois punhos + dois cotovelos + dois joelhos + duas 'canelas e pés‘.  Basicamente seriam os movimentos do boxe acrescidos de joelhadas, cotoveladas e caneladas. 
 
 A ESGRIMA (do antigo provençal escrima do vocábulo germânico skirmjan, significa "proteger") é um desporto que evoluiu da antiga forma de combate, em que o objetivo é tocar o adversário com uma lâmina ao mesmo tempo que se evita ser tocado por ele. A ESGRIMA é considerada uma arte marcial de origem militar com utilização de arma, que poder ser o florete, a espada e o sabre.
     
KRAV MAGÁ (em hebraico: קרב מגע, significa "combate próximo/de contato") é um sistema de combate corpo a corpo, desenvolvido em Israel, que envolve técnicas de luta, agarramento e golpeamento. O KRAV MAGÁ é um sistema de combate, utilizado basicamente para defesa pessoal.
   



 Na CAPOEIRA utiliza-se movimentos de tem um número relativamente pequeno de golpes que podem, no entanto, atingir uma harmoniosa complexidade através de suas variações. O contexto da capoeira ainda é uma discussão entre autores tentando contextualizá-la como Luta, Dança e Jogo, por vários conceitos inseridos como religião, cultura e arte do movimento.
    Ao chegarem no ocidente, as lutas orientais perderam a conotação filosófica fundamentada em crenças e religiões que preparavam o praticante fisicamente e espiritualmente, sendo enfatizados os aspectos competitivos e o de defesa pessoal.
    Hoje em dia o termo é utilizado generalizadamente tanto para todos os sistemas de combate de origem oriental como ocidental, com ou sem o uso de armas tradicionais, visando diferentes finalidades como desporto, lazer, participação de um grupo social, defesa pessoal, disciplina da mente, condicionamento físico.

LUTAS
    As lutas foram adaptadas para serem desenvolvidas na forma de competições sendo viabilizadas para serem praticadas por pessoas alheias aos preceitos filosóficos e aos significados culturais relacionados. A maioria das modalidades dos esportes de luta que conhecemos hoje estão elevadas a um estado esportivo que descaracteriza o próprio conceito de arte marcial.

    Entende-se que “luta” é um termo que pode ser empregado de forma geral a todo combate entre dois ou mais indivíduos, dotados estes de treinamento especial para luta ou não.

   É provável que a luta tenha surgido nos primórdios da civilização humana, junto com a necessidade do homem de defender-se de inimigos ou animais, ou ainda, de atacar ou caçar com mais eficácia.



Ginastica Localizada

Publicado  segunda-feira, 22 de julho de 2019


                                                                     GINÁSTICA LOCALIZADA


Histórico da Ginástica no Brasil
A Ginástica surgiu no Rio de Janeiro a partir de 1930 com a professora Gretch Hillefild. Em 1933, surge na Radio Sociedade Mayrink Viega o programa “comece bem o dia”. “que incentiva a prática de ginástica pelo rádio”.
Evolução da Ginástica No Brasil

Década de 30 a 60  
Objetivos: Estética e Corretivo Postural

Década de 60 a 70  
Objetivos: estética, higiene mental e saúde física.


A partir de 1980 (método Cooper)          Objetivos: Obtenção e manutenção da saúde, melhora do sistema cardiovascular;

Chega ao Brasil a Ginástica Aeróbica por professores que trouxeram a técnica dos E.U.A; (os excessos e a falta de conhecimento dos professores de ginástica aeróbica acabaram por taxá-la de “lesiva”)

Segunda metade da década de 80           .
Surgem estudos mais sistemáticos e fundamentados cientificamente sobre a ginástica; professores mais preparados tecnicamente; surge o “low impact” (baixo-impacto), no entanto verifica-se que os resultados cardiovasculares não eram tão bons quanto no alto impacto.
Tentou-se a união dos halteres nas aulas de baixo-impacto, porém, esta criou sobrecarga nos ombros;
criação do cardio-funk
criação da hidroginástica
criação do afro
criação da ginástica Localizada

Anos 90        
Surge o step training com objetivos cardiovasculares e neuromusculares;
observa-se nesta época não haver preocupação exata com a modalidade de ginástica, mas com o condicionamento físico geral levando a busca de atividades mais complexas ou que se inter-relacionam sejam elas coletivas ou individuais (Araújo filho, 1996)
Benefícios da Ginástica Localizada
*Aprimoramento da capacidade física;
*Melhora da saúde;
*Melhor disposição física;
*Bem- estar emocional;
*Melhora da auto-estima;
*Emagrecimento.
Vantagens:
- Possibilita fortalecimento muscular sem hipertrofia.
- Treina a coordenação motora.
- Proporciona grande consciência corporal.
Riscos:
- Se praticada sem orientação, pode provocar lesões nos grupos musculares trabalhados, e também problemas de postura e nas articulações.
Período mínimo para fazer efeito
- As melhoras já começam a ser sentidas depois de um mês de ginástica, se o treino for feito pelo menos três vezes por semana.
Gasto calórico médio:
- O gasto calórico em uma aula de ginástica localizada é baixo, ficando em torno de 200kcal/h.
Quem deve fazer:
- O esporte é indicado para pessoas todas as pessoas que desejam fortalecer sua musculatura, e pode ser adaptado, com a devida orientação, para pessoas com problemas de coluna, de joelho, etc.
Precauções:
- Usar roupas leves e que facilitem os movimentos.
- Prestar toda a atenção às posturas corretas.
- Evitar a sobrecarga sobre a musculatura.

Frisbee

Publicado  terça-feira, 4 de junho de 2019


O frisbee é um objeto em forma de disco, normalmente feito de plástico. Por causa do seu formato, esse objeto consegue voar e plainar no ar, quando lançado de maneira correta. Você já deve ter visto alguém lançando um frisbee para um cachorro na praia ou em algum parque, mas o que pouca gente sabe é que ele também é jogado de uma forma um pouco mais profissional, exigindo alto nível técnico e muita força física. Existem diversas modalidades que utilizam o frisbee, porém a mais conhecida é o ultimate frisbee. São duas equipes com sete jogadores cada uma, e o objetivo do jogo é chegar às zonas de gol (end zone), que ficam localizadas nas duas extremidades do campo. No momento em que o jogador recebe o disco, ele só pode tirar um pé do chão (semelhante ao “pé de pivô”, do basquete) e deverá passá-lo, antes de 10 segundos, para algum companheiro. Cabe à outra equipe tentar interceptar o disco e avançar até a zona de pontuação da equipe adversária. Vence o time que marcar o maior número de gols. Esse esporte se torna interessante pela necessidade de poucos materiais (um disco e fitas ou cones para demarcação do campo de jogo) e uma estrutura simples para sua prática, que pode ser: uma quadra esportiva, um campo, um pátio da escola, uma praça pública ou simplesmente uma faixa retangular de terra, grama ou areia. Nesses espaços, basta demarcar duas áreas de pontuação, preservando uma área de dimensão maior do que as áreas de gol, para a transição do jogo. O frisbee caracteriza-se pela alternância constante de situações de ataque e defesa entre as equipes. Por isso, é um esporte muito dinâmico, em que é necessário perceber a situação de jogo (posicionamento dos companheiros e adversários em relação às áreas de gol – tanto de ataque quanto de defesa) e tomar constantes decisões, para escolher as melhores ações a se realizar. 
A história mais aceita para o surgimento do disco frisbee aponta que tenha sido no século XX, por volta de 1960, nos Estados Unidos. Estudantes de uma universidade do estado da Pensilvânia começaram a brincar com uma fôrma de torta de uma fábrica, de nome Frisbie’s Pies – daí o nome do esporte –, lançando-a entre si. No Brasil, a modalidade chegou no final da década de 1980. Hoje, é um esporte praticado no país, principalmente em São Paulo, havendo até mesmo o campeonato brasileiro de frisbee.

Tabagismo

Publicado  terça-feira, 14 de maio de 2019




Cultura do Corpo

Publicado  quarta-feira, 20 de março de 2019

Pode-se considerar o corpo humano como resultante da interseção entre a biologia e a cultura. Todas as sociedades têm seus padrões sobre o que é belo e o que é feio, atraente ou não, símbolo de status ou estigmatização. Na sociedade ocidental contemporânea isso tem chegado a um ponto de gerar uma certa obsessão em busca do corpo "perfeito" ou forma de expressão.

As pessoas estão cada vez mais buscando produtos ou fórmulas milagrosas para ficarem "bonitas", magras, "saradas". O padrão que é exibido na mídia, através de artistas, modelos, é desejado por muitos. E ás vezes essa busca leva as pessoas a um caminho contrário ao da saúde, como o da anorexia, bulimia ou vigorexia além é claro da banalização com as cirurgias plásticas. E essa naturalidade com que é vista a mudança da aparência pode levar a uma desconstrução da aparência ou até a deformidades. Quanto as cirurgias de redução de estomago será realmente que todos necessitam ou é pel
o simples fato de se alcançar um corpo magro e esbelto? As academias estão cada vez mais lotadas e pessoas desesperadas pelo corpo perfeito e rápido acabam se submetendo ao uso de anabolizantes o que muitas vezes levam a morte ou a serias complicações na saúde e vida das pessoas.
O corpo também é usado como forma de expressão. A tatuagem, que antes era marginalizada, virou obra artística, adereço cultural. Também é comum o uso de piercings ou de modificações físicas e de vestuário para traduzir as características de determinada tribo urbana. Em outras culturas também usa-se o corpo para traduzir algo. Em alguns casos o fato de não mudar o corpo é que é o diferente. Por exemplo, as mulheres Mursi (Tribo da Etiópia) são famosas por usar alargadores no lábio inferior. Lá isso é sinal de beleza. Na Tailândia há a tribo Paduang, onde mulheres usam argolas no pescoço e são conhecidas como "mulheres girafa". E se procurarmos vamos achar mais exemplos pelo mundo afora.
O fato é que o corpo é, e talvez sempre será uma grande forma de nos expressarmos e relacionarmos.
Para Martha Graham “o corpo humano é um traje sagrado. É o primeiro e o último traje de uma pessoa: é nele que se entra na vida e é com ele que se parte dela; deve ser tratado com honra, e com alegria e medo também. Mas sempre com graça." 
Jaeger (1997) por outras linhas nos diz que “é possível através do corpo, compreender a sociedade, suas normas e seus valores, onde a linguagem corporal torna possível a identificação do grupo social a que pertencem os indivíduos e seus pensamentos, sentimentos e ações que denunciam os valores por estes considerados” (p. 71).
 Podemos perceber que a relação do homem com o corpo ultrapassa a esfera biológica e que todo homem é portador de características culturais especificas em seu corpo, manifestadas através de seus sentimentos, gestos, técnicas e etiquetas que são e estão sendo recortadas e moldadas inconscientemente.  Representações e imaginários apreendidos em uma dimensão que engloba tais manifestações afetivas e de laço social que os atores estabelecem entre si através do tempo.
Quando se participa de um determinado grupo, não são as semelhanças biológicas que identificam seu pertencimento, mas os significados culturais e sociais atribuídos às suas representações. É a diferença que possibilita a identificação, demarcando uma fronteira, que se constituí sempre numa relação, sendo provisória, parcial, temporária.
De acordo com Guacira Louro, “os corpos, estão longe de ser uma evidência segura das identidades! Não apenas porque eles se transformam pelas inúmeras alterações que os sujeitos e as sociedades experimentam, mas também porque as intervenções que neles fazemos são, hoje, provavelmente mais amplas e radicais do que em outras épocas. ”

Mídia e o culto à beleza do corpo



Há nas sociedades contemporâneas uma intensificação do culto ao corpo, onde os indivíduos experimentam uma crescente preocupação com a imagem e a estética.
Entendida como consumo cultural, a prática do culto ao corpo coloca-se hoje como preocupação geral, que perpassa todas as classes sociais e faixas etárias, apoiada num discurso que ora lança mão da questão estética, ora da preocupação com a saúde.
Nas sociedades modernas há uma crescente preocupação com o corpo, com a dieta alimentar e o consumo excessivo de cosméticos, impulsionados basicamente pelo processo de massificação das mídias a partir dos anos 1980, onde o corpo ganha mais espaço, principalmente nos meios midiáticos. Não por acaso que foi nesse período que surgiram as duas maiores revistas brasileiras voltados para o tema: “Boa Forma” (1984) e “Corpo a Corpo” (1987). Contudo, foi o cinema de Hollywood que ajudou a criar novos padrões de aparência e beleza.
Da mesma forma, podemos pensar em relação à televisão, que veicula imagens de corpos perfeitos através dos mais variados formatos de programas, peças publicitárias, novelas, filmes etc. Isso nos leva a pensar que a imagem da “eterna” juventude, associada ao corpo perfeito e ideal, atravessa todas as faixas etárias e classes sociais, compondo de maneiras diferentes diversos estilos de vida. Nesse sentido, as fábricas de imagens como o cinema, televisão, publicidade, revistas etc., têm contribuído para isso.
Os programas de televisão, revistas e jornais têm dedicado espaços em suas programações cada vez maiores para apresentar novidades em setores de cosméticos, de alimentação e vestuário.
O consumismo desenfreado gerado pela mídia em geral foca principalmente adolescentes como alvos principais para as vendas, desenvolvendo modelos de roupas estereotipados, a indústria de cosméticos lançando a cada dia novos cremes e géis redutores para eliminar as “formas indesejáveis” do corpo e a indústria farmacêutica faturando alto com medicamentos que inibem o apetite.
Diante disso observamos que  atualmente, um ideal de corpo e de beleza é cada vez mais veiculado massivamente pelo aparato publicitário da mídia. O corpo tornou-se assim, alvo privilegiado da mídia e o principal “cartão de visita” na cultura contemporânea.
Evidentemente que a existência de cuidados com o corpo não é exclusividade das sociedades contemporâneas e que devemos ter uma especial atenção para uma boa saúde. No entanto, os cuidados com o corpo não devem ser de forma tão intensa e ditatorial como se tem apresentado nas últimas décadas. Devemos sempre respeitar os limites do nosso corpo e a nós a mesmos.

Futsal

Publicado  quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

HISTÓRIA DO FUTSAL



O futebol de salão tem duas versões sobre o seu
surgimento, e tal como em outras modalidades desportivas, há
divergências  quanto  a  sua  invenção.  Há  uma  versão  que  o
futebol de salão começou a ser jogado por volta de 1940 por
frequentadores da Associação Cristã de Moços, em São Paulo,
pois  havia  uma  grande  dificuldade  em  encontrar  campos  de
futebol livres para poderem jogar e então começaram a jogar
suas  ''peladas''  nas  quadras  de  basquete  e  hóquei.  Temos
também a versão que o futebol de salão foi inventado em 1934 na Associação
Cristã de Moços de Montevidéu, Uruguai, pelo professor Juan Carlos Ceriani, que
chamou este novo esporte de ''indoor-foot-ball'', onde as peladas de várzea eram
substituídas pelo futebol na quadra. As primeiras regras do Futebol de Salão foram
redigidas em 1933  – fundamentadas no  futebol, basquetebol, handebol e pólo
aquático – pelo Professor de Educação Física da ACM – Associação Cristãs de
Moços / Uruguai, Juan Carlos Ceriani. 
Juan Carlos Ceriani
No início as "equipes" variavam em número, tendo cinco, seis e até sete
jogadores, sendo pouco a pouco fixado o limite de cinco. As bolas eram de crina
vegetal ou serragem, sofrendo sucessivas modificações, inclusive com o uso de
cortiça granulada. Como as bolas de ar utilizadas depois, saltavam muito e saiam
frequentemente das quadras, posteriormente tiveram seu amanho diminuído e o
peso aumentado. Daí o fato do Futebol de Salão ser chamado de "esporte da bola
pesada". 


No Brasil, o Futebol de Salão também dava seus primeiros passos na década
de 30, onde temos referência de uma publicação de normas e regulamentações
para a prática do esporte, na Revista de Educação Física em 1936, no estado do
Rio de Janeiro. Tendo em vista isso, embora as primeiras regras tenham surgido no
Uruguai, nada foi feito naquele País no sentido de aperfeiçoá-lo ou divulgá-lo,
cabendo  aos  brasileiros  a  responsabilidade  pelo  crescimento,  divulgação  e
ordenação do Futsal como modalidade esportiva. De tal forma podemos afirmar que
devido à identificação, popularidade e dimensão alcançada no Brasil, o Futsal é um
esporte genuinamente brasileiro. 
O jogador que vem do Futsal tem um drible fácil e curto, aperfeiçoado pelo
pequeno espaço em quadra. Aprende-se a conduzir a bola perto do corpo, aprimora
o domínio raramente errando um passe, além de ter um sentido de marcação muito
desenvolvido. 
Convém destacar que o amor e a tendência natural do brasileiro pelo futebol
transfundiram-se para o Futsal, em razão da valorização imobiliária e de outros
fatores socioeconômicos que implicaram na quase extinção dos antigos campos de
várzea. E o futebol passou devido à falta de espaços principalmente nas áreas
urbanas, a ser praticado em quadras originalmente destinadas a jogos de basquete
e vôlei, daí explicar-se a "febre" do Futebol de Salão.
Fonte: www.cbfs.com.br