SISTEMA LOCOMOTOR - OSSOS

Publicado  quinta-feira, 18 de abril de 2013





O homem, como a maioria dos animais, é dotado de mobilidade. Pode deslocar-se de um lugar para o outro a procura de alimento, trabalho, diversão, e comunicação. Essa mobilidade depende do trabalho em conjunto de dois tipos de orgãos, subordinados ao sistema nervoso: ossos e músculos.


ESQUELETO



No nosso corpo, os ossos constituem um tecido vivo e em ação. Eles formam o esqueleto, cuja função é dar forma ao corpo, proteger os orgãos vitais, e proporcionar um sistema de alavanca, que movida pelos músculos, possibilita o movimento. 
Os ossos são formados por tecido conjuntivo e as suas células são distribuídas em três grupos: osteócitos, osteoblastos e osteoclastos.
O esqueleto é composto de aproximadamente 206 ossos e com peso aproximado de 10 a 12 kg. Apesar de ser uma estrutura relativamente leve é extremamente resistente. Precisamos compreender o sistema ósseo como possuidor de importantes funções como: suporte de partes moles (caso dos membros inferiores), alojamento e proteção à medula óssea (caso da coluna vertebral), apoio dos músculos esqueléticos (caso da caixa torácica), realização do sistema de alavancas (caso da maioria dos movimentos) e um depósito e cálcio, fosfato e íons.

CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS

Os osso  costumam ser classificados em tipos básicos, de acordo com seu formato e estrutura:

LONGOS: Seu comprimento supera a sua largura. EX.: Fêmur, úmero. 

FÊMUR

CURTOS: comprimento e largura aproximadamente iguais. Ex.: Carpo e tarso.


CHATOS: Planos e ligeiramente recurvados, de aspecto laminar. Ex.: Costelas e omoplata





IRREGULARES: Todos que saem dos padrões acima relacionados. Ex.: osso temporal, vértebras.

VÉRTEBRA
Antes de nascermos, as primeiras estruturas de sustentação são constituídas por um tecido flexível e elástico, a cartilagem. Durante o nosso desenvolvimento esse tecido vai sendo substituído por outro, o tecido ósseo, endurecendo cada vez mais pela adição de sais minerais de cálcio e fósforo, dando maior resistência a matriz óssea, onde encontramos muitas fibras de colágeno e osseína.
Um osso possui duas extremidades porosas: epífise, revestida por cartilagem e no seu interior preenchida pela medula óssea vermelha e um corpo: diáfise, que é revestida externamente por uma película, o periósteo e internamente preenchido pela medula óssea amarela, rica em gordura. Se observamos a estrutura óssea em um microscópio, veremos que as células ósseas (osteócitos) produzem a matriz óssea, endurecida pelos sais de cálcio e fosfato. Encontramos também entre os osteócitos, vasos sanguíneos e nervos. Entenda melhor através da ilustração abaixo:


ARTICULAÇÕES

De forma geral podemos definir as articulações como a junção de dois ossos.



As articulações classificam-se em:

SINARTROSES (imóveis): Não permitem movimentos. Ex.: ossos do crânio.



ANFIARTROSES (semimóveis): permitem pequenos movimentos. Ex.: Vértebras e costelas.


DIARTROSES (móveis): Articulações com grandes amplitudes de movimento. Ex.: Ombro, punho, joelhos.



O movimento acontece sempre através de uma ou mais articulações que possibilitam mudanças de planos e eixos em relação a posição anatômica. Os especialistas denominam de posição anatômica ou fundamental o corpo ereto, pés unidos, membros superiores ao lado do corpo, palmas das mãos para frente, e olhar em frente.

POSIÇÃO ANATÔMICA

Neste sentido, qualquer modificação nessa posição, dar-se á através das articulações: estar sentado, flexionar o tronco, apanhar um objeto, etc.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

MATTOS, M.G. NEIRA, M.G. Educação física na adolescência:construindo o conhecimento na escola. São paulo, Phorte editora, 2000.

METABOLISMO ANAERÓBICO E AERÓBICO

Publicado  terça-feira, 16 de abril de 2013




Primeiramente, metabolismo é o caminho que o nosso corpo faz para produzir e utilizar energia. Nós temos basicamente duas formas para obtenção de energia: pelo metabolismo anaeróbio e pelo metabolismo aeróbio. Essas duas vias formam uma combinação de sistemas de energia que abastecem o combustível necessário para o exercício, de acordo com a duração do exercício e sua intensidade determinando qual das vias será utilizada.
As contrações musculares ocorrem a partir da conversão de energia química estocada no corpo humano.



O ATP (adenosina trifosfato) é a matéria-prima básica para o fornecimento de energia e encontra-se prontamente disponível para que os movimentos possam ocorrer, mas o problema é que seu estoque é bastante limitado.



O metabolismo humano desenvolveu outras formas de fabricar (ou ressintetizar) o ATP, por médio de três sistemas.


Metabolismo Anaeróbio:

É o processo químico e fisiológico que o corpo faz para produzir energia sem a utilização de oxigênio. Temos dois mecanismos para não utilização de oxigênio:

  • Mecanismo da Fosfocreatina (alático)


O caminho de energia ATP-CP (chamado de sistema creatina fosfato) fornece cerca de 10 segundos de energia e é usada para tiros curtos de exercício, como uma corrida de 100 metros rasos ou musculação. Este caminho não requer nenhum oxigênio para gerar ATP. Ele primeiro utiliza qualquer ATP armazenado no músculo (nos primeiros 2-3 segundos de exercício intenso) e, em seguida, ele usa a creatina fosfato (CP) para ressintetizar ATP até o CP acabar (dos 6-8 segundos). Como as reservas de creatina fosfato no músculo são muito limitadas, depois que o ATP e CP são usados ​​o corpo vai passar para o metabolismo aeróbio ou anaeróbio (lático) para continuar a formar ATP para o exercício. 

  • Mecanismo da Glicogenólise (lático)







Metabolismo Aeróbio:

No metabolismo aeróbico são sintetizadas moléculas de ATP necessárias para a atividades de longa duração. Ele usa o oxigênio para converter os nutrientes (carboidratos, gorduras e proteínas), para ATP. Este sistema é um pouco mais lento do que os sistemas anaeróbios, dependendo do sistema circulatório para o transporte de oxigênio para os músculos para tal produção de energia. Utilizado principalmente durante exercícios de resistência, que é geralmente menos intensa e pode continuar por longos períodos de tempo.

Os ácidos graxos e o glicogênio são clivados formando substratos para o ciclo do oxalacetato. Os elétrons vão para a cadeia transportadora de elétrons e são ser captado por moléculas de oxigênio não mitocôndria. Esse processo é capaz de ressintetizar em média 36 moléculas de ATP para cada molécula de glicose. Seu limiar é a quantidade de oxigênio transportado para as mitocôndrias.
Explicações: Cargas de atividades físicas acima de 3 minutos, verifica – se sua utilização de treinamento da aptidão aeróbia com exercícios específicos de modalidades (natação, corrida de fundista – maratonista, etc.). Aeróbio predominante.



Apesar de dividirmos no âmbito didático os sistemas energéticos, elas atuam de forma integrada para a realização de diversas atividades. Já no início do exercício, esses três sistemas (ou vias metabólicas) são ativados em conjunto, porém com diferentes níveis de requisição.

DIFERENÇAS ENTRE EXERCÍCIO AERÓBIO E ANAERÓBIO

Publicado  quinta-feira, 11 de abril de 2013



   Todo mundo fala sobre exercícios aeróbios e anaeróbios, mas o que significam esses termos? Aeróbio ou anaeróbio está ligado ao tipo de metabolismo energético que está sendo utilizado preferencialmente. Isto não tem relação com os efeitos salutares dos exercícios.

   Ambos os tipos de exercícios podem ser de intensidade leve, moderados ou forte

 No exercício aeróbio o oxigênio funciona como fonte de queima dos substratos que produzirão a energia transportada para o músculo em atividade. O exercício aeróbio é um exercício de longa duração, contínuo e de baixa e moderada intensidade. Estimula a função dos sistemas cardiorrespiratório e vascular e também o metabolismo, porque aumenta a capacidade cardíaca e pulmonar para suprir de energia o músculo a partir do consumo do oxigênio (daí o nome aeróbio).



  São exemplos de exercícios aeróbios: Caminhar, correr, andar, pedalar, nadar, dançar. Estes exercícios utilizam vários grupos musculares ao mesmo tempo. Nestes exercícios, a duração dos movimentos influencia mais do que a velocidade para caracterizar se a atividade é suave, moderada ou exaustiva.

   O exercício anaeróbio utiliza uma forma de energia que independe do uso do oxigênio, daí o termo anaeróbio. É um exercício de alta intensidade e curta duração. Envolve um esforço intenso realizado por um número limitado de músculos e há produção de ácido lático.



   São exemplos de exercícios anaeróbios os exercícios de velocidade com ou sem carga, de curta duração e alta intensidade, como a corrida de cem metros rasos, os saltos, o arremesso de peso. Exercícios de força ou exercícios resistidos, com peso como a musculação também é considerada um exercício anaeróbio.

   Os movimentos que realizamos no nosso dia-a-dia são um misto de atividades físicas aeróbicas e anaeróbicas.

    Sempre citamos que um programa completo de exercícios deve apresentar os dois tipos de atividade física, para melhorar a resistência cardiorrespiratória, fortalecer músculos, desacelerar a perda de massa muscular e evitar a perda de massa óssea, além de muito alongamento para manter e melhorar a flexibilidade muscular.

    Para perda de gordura corporal, ambos os exercícios (aeróbios e anaeróbios) produzem efeitos, pois ambos irão acelerar o metabolismo. Mas, o ideal é associar estes dois tipos de exercícios a dieta alimentar.

   Os exercícios físicos terão a função de acelerar o metabolismo. A dieta, de produzir um pequeno déficit calórico, obrigando o organismo a metabolizar as reservas de gordura.

   Do ponto de vista de substratos energéticos metabolizados durante o exercício, apenas o exercício aeróbio pode metabolizar gorduras para a produção de energia necessária ao esforço físico. Entretanto, esta quantidade é extremamente baixa em vista das quantidades necessárias em um processo de perda de gordura corporal.

    Além disso, a maior queima de gorduras ocorre durante o período pós-exercício, fenômeno chamado "after burning", que representa a queima de calorias que temos após o exercício. Tanto o exercício aeróbio, quanto o anaeróbio acarretam o "after burning". Mas este processo tem maior amplitude após sessões anaeróbias.

FONTE: http://cyberdiet.terra.com.br/

Atividade Física

Publicado  terça-feira, 9 de abril de 2013



Com uma frequência cada vez maior damos conta que surgiram novas expressões no vocabulário dos professores. Nao são tão novas assim, estão na mídia, na fala de alguns médicos, agentes de saúde e até mesmo na escola: atividade física, saúde, qualidade de vida. Mas afinal, o que significam e qual a relação que existe entre elas?

ATIVIDADE FÍSICA: É toda a movimentação produzida pela musculatura esquelética com gasto expandido de energia, como nas atividades domésticas, laborais e de lazer, exercícios e esportes.

EXERCÍCIO FÍSICO: É uma atividade física previamente planejada, orientada e proposta para a manutenção ou melhora dos componentes da aptidão física relacionada a saúde (resistência aeróbia, resistência anaeróbia e força muscular, flexibilidade e composição corporal), realizada repetidamente. Portanto, o exercício físico é uma subcategoria  da atividade física.

APTIDÃO FÍSICA: A aptidão física é um conceito que pode ser definido, dentro das áreas da atividade física e da saúde, com sendo a capacidade de se realizar trabalhos musculares de forma satisfatória.
Geralmente, a aptidão física relacionada a saúde compreende a resistência cardiorrespiratória, a força, a resistência muscular e a flexibilidade, capacidades físicas já abordadas neste blog.
A aptidão física é determinada e sofre interferência de uma série de fatores, dentre os quais se incluem o nível habitual de atividade física, a dieta, o estilo de vida o ambiente em que vivemos e a hereditariedade.
Tanto  a prática regular de atividades físicas quanto o sedentarismo (inatividade física) podem provocar adaptações (positivas ou negativas) no organismo das pessoas.

SAÚDE: A saúde é uma condição humana que apresenta três dimensões: a física, a social e a psicológica. Há algum tempo, ter saúde significava não estar doente. Atualmente, a saúde positiva esta associada a capacidade de aproveitar, desfrutar a vida e enfrentar desafios. Não é mais somente a ausência de moléstias.




REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

MATTOS, M.G. NEIRA, M.G. Educação física na adolescência:construindo o conhecimento na escola. São paulo, Phorte editora, 2000.

SISTEMA LOCOMOTOR - MÚSCULOS

Publicado  



SISTEMA MUSCULAR

SISTEMA MUSCULAR


O homem é dotado de mobilidade. isto é possível graças a musculatura, orgão ativos do movimento. A coordenação dos dois sistemas (esquelético e muscular) é que nos permite realizar movimentos necessários como andar, falar, correr, comer, etc.
Os músculos são compostos de estruturas macroscópicas, chamadas de fibras que, de forma figurada, podemos entender como pequenas cordas elásticas que se esticam e encolhem conforme são estimuladas. As fibras são compostas de fibrilas, pequeninas molas onde se encontram as células musculares.
As fibras musculares podem ser rápidas, lentas e outras com características intermediárias entre as rápidas e lentas.

Cada fibra é composta por inúmeras miofibrilas que internamente contém os filamentos de actina e miosina, tendo aproximadamente 1500 unidades de miosina e 3000 unidades de actina, que vão desencadear a contração muscular após todo um processo de estímulos e potencial de ação.



Simplificando, os músculos tem a função de converter a energia armazenada quimicamente em trabalho mecânico, através do fenômeno denominado contração.
No corpo humano podemos encontrar três tipos de tecido muscular:

MÚSCULO ESTRIADO: Apresenta estrias e é dotado de movimentos rápidos e voluntários.Ex.: Músculos dos membros.
Eles tem células alongadas e com vários núcleos. apresentam faixas claras e escuras ao longo de suas células, o que lhes confere o aspecto estriado. Sua contração é rápida. A maioria dos músculos de nosso corpo possui este tipo de tecido. Pode ser chamado de musculatura voluntária, pois obedece a nossa vontade. É também conhecido comomusculatura esquelética, pois se prendem aos ossos do esqueleto por meio de tendões e quando se contraem puxam os ossos a que estão presos.
Os músculos que, ao se contraírem, determinam movimentos de flexão são denominados flexores, e os que determinam movimentos de extensão são denominados extensores.

MÚSCULO ESTRIADO


MÚSCULO LISO: Não possui estrias e seus movimentos são lentos e involuntários. Ex.: Músculo do estômago e intestinos, nas vias respiratórias e nas paredes dos vasos sanguíneos. Suas células são alongadas, com apenas um núcleo. Suas contração costuma ser lenta.
Os músculos lisos costumam ser denominados involuntários, pois geralmente não obedecem à nossa vontade.

MÚSCULO LISO
MÚSCULO CARDÍACO: Possui estrias e é dotado de movimentos rápidos, involuntários e ritmado. É o caso do miocárdio (músculo do coração). Apesar de suas células apresentarem estrias, seu funcionamento se assemelha ao músculo liso por ser involuntário, mas possui contração rápida. Suas células apresentam um ou dois núcleos e encontram-se interligadas, com aspecto de ramificação.

MÚSCULO CARDÍACO









REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

MATTOS, M.G. NEIRA, M.G. Educação física na adolescência:construindo o conhecimento na escola. São paulo, Phorte editora, 2000.