REGIÃO CENTRO-OESTE
Goiás (GO)
A Catira é uma dança brasileira de origem
desconhecida. Ela é realizada por homens que, estando em frente um para o
outro, sapateiam e batem palmas no ritmo da viola. Primeiramente, o violeiro
começa a dança e os homens que vão dançar fazem um passo que consiste em bater
o pé e a mão e depois dar seis pulos. O violeiro passa a entoar a moda de viola
e os homens continuam a executar os passos da dança, que recebem o nome de
“Serra Abaixo” e “Serra Acima”. A Catira termina quando eles executam o passo
chamado Recortado e as duas fileiras mudam de lugar, sendo que o violeiro passa
de uma extremidade a outra.
Nessa dança, há uma divisão entre os dançarinos: há os
batedores, balizadores, músicos, regente e o chefe do grupo. Os batedores são
responsáveis por utilizar um bastão de madeira que são usados para bater no
bastão dos outros dançarinos. A dança é realizada conforme o ritmo da música e
o apito do regente. São diversas coreografias, finalizadas por movimentos bem
rápidos.
Os dançarinos formam uma roda e fica apenas uma pessoa no
centro. Todos cantam e seguem o ritmo com a ajuda de um tambor. Os passos mais
executados por eles são a Jiquiaia, o Serrador e Negro Velho. Os dançarinos vão
trocando de posição para que todos possam passar pelo centro da roda.
Mato Grosso (MT)
É uma das danças mais antigas do estado e pode ser dançada
por homens e mulheres. São duplas que dançam em rodas ou fileiras e bailam com
a ajuda de instrumentos como o mocho, o ganzá e o cocho. Primeiramente, os
homens cantam o “baixão” e os outros batem palmas. Em fileiras, os
participantes passam a fazer reverências, alternando entre homens e mulheres.
É uma dança realizada por homens que dançam para homenagear
os santos e citam passagens bíblicas. Além disso, eles comentam acontecimentos
políticos e cumprimentam a população enquanto dançam.
Dança realizada no interior do estado durante festas e o
carnaval. O boi é feito pelos populares com o uso de arames, tecidos, dentre
outros. A pessoa que representa o boi, o leva nas costas e sai pelas ruas
brincando e dançando.
Essa dança é principalmente realizada na cidade de São
Gonçalo Beira Rio. O santo é considerado o protetor dos curandeiros e
responsável por curar doenças nos ossos. Quando os pedidos dos fiéis são
atendidos, eles dançam em fileiras de homens e mulheres que marcam passos com
pés e mãos. Pode vir acompanhada de instrumentos musicais como o cocho e o
ganzá.
Mato Grosso do Sul (MS)
Essa dança lembra um valseado e imita os passos dados no
engenho de cana. Há fileiras de homens e mulheres que ficam rodando em sentido
contrário. Os versos cantados durante as coreografias são mais tristes e, por
isso, ela costuma ser executada no fim das festas.
Também chamada de Cirandinha, essa dança é caracterizada por
pares que dão voltas e vão trocando de duplas. A dança acaba quando todos os
versos são cantados por todos os homens da roda.
Essa dança é realizada com três pares e utiliza o ritmo das
danças paraguaias devido à proximidade com esse país. O movimento feito pelo
homem imita as asas do pássaro, que tem o mesmo nome da dança, quando ele tenta
conquistar sua fêmea. São utilizadas castanholas para dar o ritmo da dança que
utiliza os movimentos de tourear o par, dançar e rodar.
São casais que se revezam enquanto dançam músicas de polca
paraguaia ou chamamé.
É uma dança de salão que tem uma brincadeira inserida no
contexto. Cada um dos dançarinos deve levar um carão, ou seja, ser esnobado
pelo seu par. A dança continua até todos eles terem passado por essa situação.
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