Jogos Eletrônicos

Publicado  terça-feira, 31 de março de 2020

 

                          

Por estar inserido na sociedade tecnológica em que vivemos hoje, provavelmente você já jogou alguns jogos eletrônicos. 

Mas será que conseguiria conceituá-los? O que você conhece sobre a história deles? Será que sempre foram assim com tantas cores e jogabilidade? Será que apresentam algum perigo para a nossa saúde?

Vamos lá!

O jogo é algo complexo de se conceituar, mas podemos afirmar que se trata de uma invenção da humanidade e faz parte de uma cultura corporal que foi acumulada ao longo dos anos.

Esse fenômeno apresenta alguns elementos marcantes que normalmente estão presentes, como a dinâmica dos participantes, as regras e o entretenimento.

Existem incontáveis jogos espalhados pelo mundo e cada um deles apresenta características que ora se assemelham, ora se diferenciam. Por isso, eles podem ser classificados de infinitas formas, dentre elas: populares e de salão.

Os jogos populares, como o próprio nome diz, são aqueles que fazem parte da cultura popular de um povo; são ensinados de geração para geração, possuem regras que podem ser criadas e alteradas pelos próprios participantes e os seus nomes variam de acordo com a região em que são praticados. Não se sabe ao certo quem, quando ou onde foi criada  boa  parte  deles.  Não  requerem  materiais  muito  sofisticados.  São  exemplos  de  jogos populares: queimado, pega-pega, amarelinha, barra-bandeira, etc.

Os jogos de salão, por sua vez, apresentam regras que dificilmente variam. Neles, geralmente o participante é representado por uma ou mais peças ou personagens, como no baralho, no xadrez, no Jogo da Vida, no Banco Imobiliário e nos diversos jogos eletrônicos.

O que são jogos eletrônicos?

Partindo do pressuposto de que você já fez uso de algum jogo eletrônico, sozinho ou com seus amigos e parentes, e provavelmente por diversão, certamente você tem algo a dizer sobre eles.

Podemos afirmar que os jogos eletrônicossão aqueles em que o jogador geralmente é representado por uma ou mais peças ou personagens e que são jogados por meio de aparelhos tecnológicos como os arcades (fliperamas), consoles (aparelhos de videogames), computadores de mesa, notebooks, tablets, smartphones,etc.

A seguir, podemos observar alguns jogos eletrônicos sendo praticados em diferentes aparelhos:


Os jogos eletrônicos, como boa parte dos jogos de salão, são produzidos e comercializados por empresas privadas. Representam, portanto, um produto de mercado, diferentemente dos jogos populares como o queimado, o barra-bandeira e o pega-pega.

PARA REFLETIR!

Como todo produto mercadológico, os jogos eletrônicos apresentam valores monetários que são definidos pelas empresas que os produzem. Eles necessitam de um console, o Xbox One, por exemplo, e dificilmente custarão menos de R$ 200,00 no seu lançamento. Esse valor corresponde a aproximadamente 1/5 de um salário mínimo do trabalhador brasileiro, que atualmente é de R$ 1.039,00. Vale lembrar que mais de 50% dos trabalhadores brasileiros recebem menos do que um salário mínimo.

Diante disso, percebemos que algumas classes sociais têm mais possibilidade de acesso a esses bens de consumo do que outras. Você já refletiu sobre isso?

Evolução dos jogos eletrônicos

Você não acha que os jogos eletrônicos sempre foram cheios de cores, sons e emoção como os que se pode jogar hoje em dia, não é? A história nos mostra que no início eles eram basicamente “pontinhos de luz” em um visor. Acredita nisso?

As pesquisas destacam que não é possível ter certeza sobre qual foi realmente o primeiro jogo eletrônico inventado pela humanidade. No entanto, estima-se que eles surgiram a partir da década de 1950.


Acredita-se que o primeiro jogo dessa natureza foi o Tennis for Two, desenvolvido no ano de 1958. O seu inventor, William Higinbotham, era um físico nuclear norte-americano que, entre outras façanhas, ajudou a criar o radar e a primeira bomba atômica que atingiu as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki durante a Segunda Guerra Mundial

O Tennis for Twonão chegou a ser comercializado, nem patenteado. William Higinbotham o criou como uma forma de entretenimento para os jovens estudantes que iriam para um evento no laboratório em que ele trabalhava, em Nova York, nos Estados Unidos da América (EUA).

Esse jogo eletrônico simulava, de uma forma bem simples, uma partida de tênis entre dois jogadores. Um “pontinho de luz” piscando representava a bola, uma linha horizontal representava a quadra e uma linha vertical representava a rede. Os jogadores controlavam apenas a bola, a qual deveria passar por cima da rede.

A seguir, veremos algumas mudanças marcantes na evolução dos aparelhos em que os jogos eletrônicos são praticados.

Os árcades foram comercializados primeiro, popularmente conhecidos por fliperamas. As pessoas precisavam se deslocar até os estabelecimentos em que eles se localizavam para poderem comprar fichas e jogar.

Pouco tempo depois, com a invenção dos consoles, as pessoas puderam praticar os jogos eletrônicos em suas residências.

Os primeiros consoles vinham com os jogos instalados na memória do próprio aparelho. Não havia possibilidade de mudar os jogos, era preciso trocar o dispositivo. Então, percebeu-se a necessidade de se criar um apetrecho portátil que fosse capaz de comportar os jogos dos consoles.

VOCE SABIA?

Quando um cartucho não funcionava, era comum os jogadores soprarem o chip acreditando que isso resolveria o problema. Pois é! Mas, hoje em dia, sabemos que essa prática não tinha o poder de fazê-lo voltar a ser executado normalmente, ou seja, não passava de uma crença da época. Especialistas afirmam que ele funcionava em virtude do ato de ser retirado e recolocado no console e não por causa do “sopro milagroso”. Pergunte se os seus amigos e parentes já fizeram isso e informe para eles o que especialistas dizem. Eles irão se surpreender


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