Ginástica de Condicionamento Físico

Publicado  terça-feira, 2 de junho de 2020

 



É a ginástica indicada para manutenção da boa forma e do bom desempenho das funções orgânicas. Praticada em academias ou na forma de atividade física livre, respeitando uma frequência, intensidade e duração adequadas. Englobam todas as modalidades que tem por objetivo a aquisição ou a manutenção da aptidão física do indivíduo normal e/ou atleta. 

Ao longo da história a atividade física sempre esteve presente na rotina da humanidade sempre associada a um estilo de época, a caça dos homens das cavernas para a sobrevivência, os Gregos e suas práticas desportivas na busca de um corpo perfeito ou de cunho militar como o exemplo na formação das legiões romanas com suas longas marcha e treinos, mas essa relação entre a atividade física e o homem em sua rotina diária parece ter diminuído gradativamente ao longo de nossa evolução.

A tecnologia e o progresso trouxeram facilidades, mas junto vieram as doenças silenciosas formando uma epidemia que se estabelecem sem maiores sintomas em suas primeiras fases e vão gradativamente se desenvolvendo ao longo dos anos, identificadas como doenças degenerativas, que tem sua origem em uma série de fatores como a genética, influência do meio externo e maus hábitos de vida. 

O incentivo a prática de atividade física tem acontecido através de todos os meios de comunicação, mas, ainda assim cada vez mais a população apresenta problemas relacionados com a falta de exercícios, a desculpa mais frequente é a falta de tempo ou falta de condições para prática que é agravada pela economia de movimentos em nossa rotina, como a comodidades do controle remoto, telefone celular, elevadores e escadas rolantes sem falar nas horas diárias dedicadas a televisão ou ao computador e infelizmente parece ser um fenômeno de dimensões mundial, pois uma das doenças associadas a falta de exercícios como a obesidade tem ocorrido em quase todo planeta.

Para ressaltar o papel da atividade física basta comparar uma pessoa ativa fisicamente de 60 anos com um inativo de mesma idade, quando comparados a diferença são grandes, mas o que reflete em termos de qualidade de vida é que o ativo provavelmente terá maior facilidade de se movimentar, maior força muscular, flexibilidade e condicionamento tão importantes em sua vida diária.

Capacidades Motoras e Qualidades Físicas  


Em 1968, um estudioso alemão propôs a expressão "Capacidades Motoras" para substituir a usada universalmente "Qualidades Físicas", visto que este termo "qualidade" já indica um valor elevado em qualquer âmbito. O termo "capacidade" indica uma medida de potencial e por isso tem um valor amplamente modelável ou treinável. A procura da melhor forma de desenvolvimento das capacidades, ou seja, do melhor treinamento, levou os investigadores a olharem de uma forma cada vez mais atenta e sistemática para algo que está por detrás do movimento.

Quando vemos um movimento, observamos mudanças de posição no espaço e no tempo que foram produzidas pela aplicação de forças. Mas não vemos força nem velocidade, o que observamos é o aspecto exterior do movimento. A busca do entendimento do que está por detrás do movimento tem sido fundamentada na fisiologia do exercício, e o treinamento físico tem avançado, sobretudo; nesta área do conhecimento.

A denominação "Capacidades Motoras" tem sido introduzida gradativamente na terminologia

da Ciência do Esporte e a maior parte dos países já faz uso dela para definir os pressupostos necessários para a execução e aprendizagem das ações motoras.

Para que qualquer movimento seja executado com êxito, temos que pressupor a existência de um certo número de capacidades baseadas em predisposições genéticas e que se desenvolvem pelo treino. Não são qualidades do movimento, mas sim pressupostos para que elas existam. O termo "física" que é bastante genérico e problemático foi substituído pelo termo "motora", para reportarse ao movimento. A expressão "Capacidades Motoras" substitui então "Qualidades Físicas", passando a ser a expressão mais correta e precisa na terminologia internacional para definir os pressupostos dos movimentos, desde os mais simples aos mais complexos. Para que qualquer atividade motora possa ser executada com êxito necessitase das capacidades motoras, e no esporte o desenvolvimento do rendimento está intimamente ligado ao desenvolvimento das diferentes capacidades motoras. 

As Capacidades Condicionantes 


As Capacidades Condicionais são capacidades fundamentadas na eficiência do metabolismo energético. Elas são determinadas pelos processos que conduzem à obtenção e transformação de energia, isto é, os processos metabólicos nos músculos e sistemas orgânicos. Elas são basicamente quatro capacidades: Força, Resistência, Flexibilidade e Velocidade.

Força: é a característica humana com a qual se move uma massa (o próprio corpo, ou um implemento esportivo), sua capacidade de dominar ou reagir a uma resistência (oposição) pela ação muscular.

Resistência: é a capacidade de executar um movimento durante um longo tempo, sem perda aparente da efetividade do movimento. A qualidade da resistência é determinada pelo sistema cardiorrespiratório, pelo metabolismo, pelo sistema nervoso, pelo sistema orgânico, pela coordenação dos movimentos e pelos componentes psíquicos.

Flexibilidade: Capacidade Motora que expressa pela maior amplitude possível do movimento voluntário de uma articulação ou combinações de articulações num determinado sentido, dentro dos limites morfológicos e sem provocar lesão.

Velocidade: Expressa pela rapidez de execução de uma contração muscular.

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