É a ginástica indicada para manutenção da boa forma e do bom
desempenho das funções orgânicas. Praticada em academias ou na forma de atividade
física livre, respeitando uma frequência, intensidade e duração adequadas.
Englobam todas as modalidades que tem por objetivo a aquisição ou a manutenção
da aptidão física do indivíduo normal e/ou atleta.
Ao longo da história a atividade física sempre esteve presente
na rotina da humanidade sempre associada a um estilo de época, a caça dos homens
das cavernas para a sobrevivência, os Gregos e suas práticas desportivas na
busca de um corpo perfeito ou de cunho militar como o exemplo na formação das legiões
romanas com suas longas marcha e treinos, mas essa relação entre a atividade física
e o homem em sua rotina diária parece ter diminuído gradativamente ao longo de
nossa evolução.
A tecnologia e o progresso trouxeram facilidades, mas junto
vieram as doenças silenciosas formando uma epidemia que se estabelecem sem maiores
sintomas em suas primeiras fases e vão gradativamente se desenvolvendo ao longo
dos anos, identificadas como doenças degenerativas, que tem sua origem em uma
série de fatores como a genética, influência do meio externo e maus hábitos de
vida.
Para ressaltar o papel da atividade física basta comparar
uma pessoa ativa fisicamente de 60 anos com um inativo de mesma idade, quando comparados
a diferença são grandes, mas o que reflete em termos de qualidade de vida é que
o ativo provavelmente terá maior facilidade de se movimentar, maior força
muscular, flexibilidade e condicionamento tão importantes em sua vida diária.
Capacidades Motoras e Qualidades Físicas
Em 1968, um estudioso alemão propôs a expressão "Capacidades Motoras" para substituir a usada universalmente "Qualidades Físicas", visto que este termo "qualidade" já indica um valor elevado em qualquer âmbito. O termo "capacidade" indica uma medida de potencial e por isso tem um valor amplamente modelável ou treinável. A procura da melhor forma de desenvolvimento das capacidades, ou seja, do melhor treinamento, levou os investigadores a olharem de uma forma cada vez mais atenta e sistemática para algo que está por detrás do movimento.
Quando vemos um movimento, observamos mudanças de posição no
espaço e no tempo que foram produzidas pela aplicação de forças. Mas não vemos
força nem velocidade, o que observamos é o aspecto exterior do movimento. A busca
do entendimento do que está por detrás do movimento tem sido fundamentada na
fisiologia do exercício, e o treinamento físico tem avançado, sobretudo; nesta
área do conhecimento.
A denominação "Capacidades Motoras" tem sido
introduzida gradativamente na terminologia
da Ciência do Esporte e a maior parte dos países já faz uso
dela para definir os pressupostos necessários para a execução e aprendizagem
das ações motoras.
As Capacidades Condicionantes
As Capacidades Condicionais são capacidades fundamentadas na eficiência do metabolismo energético. Elas são determinadas pelos processos que conduzem à obtenção e transformação de energia, isto é, os processos metabólicos nos músculos e sistemas orgânicos. Elas são basicamente quatro capacidades: Força, Resistência, Flexibilidade e Velocidade.
Força: é a característica humana com a qual se move uma
massa (o próprio corpo, ou um implemento esportivo), sua capacidade de dominar
ou reagir a uma resistência (oposição) pela ação muscular.
Resistência: é a capacidade de executar um movimento durante
um longo tempo, sem perda aparente da efetividade do movimento. A qualidade da
resistência é determinada pelo sistema cardiorrespiratório, pelo metabolismo,
pelo sistema nervoso, pelo sistema orgânico, pela coordenação dos movimentos e
pelos componentes psíquicos.
Flexibilidade: Capacidade Motora que expressa pela maior amplitude
possível do movimento voluntário de uma articulação ou combinações de articulações
num determinado sentido, dentro dos limites morfológicos e sem provocar lesão.
Velocidade: Expressa pela rapidez de execução de uma
contração muscular.
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