Huka
Huka
No mundo
todo, as artes
marciais são associadas
à cultura oriental.
Lutadores
ícones como Bruce Lee (China/EUA) e
Miyamoto Musashi (Japão), além dos famosos ninjas, comprovam esta regra.
Porém, no início do século XXI
houve uma rápida
popularização do UFC
(Ultimate Fighting Championship). Assim,
vários lutadores ocidentais, principalmente do
Brasil, ganharam fama internacional. Exemplos desta nova fase das artes
marciais são a Família
Grace, pais do
Jiu-Jitsu brasileiro, Anderson
Silva, Antônio
Rodrigo
"Minotauro" Nogueira, entre outros campeões.
Desconhecida entre o grande público, uma das artes marciais autenticamente brasileiras de maior tradição é o Huka-huka. Este estilo de combate foi criado pelo povo indígena Bakairi e povos do Xingu, localizados no Estado do Mato Grosso. O huka-huka é bastante praticado nessa região e representa uma das modalidades dos Jogos dos Povos Indígenas, competição esportiva criada no ano de 1996.
A luta
é praticada com
os atletas de
joelhos. No ritual,
um homem chefe, que é considerado o dono da luta, vai
até a parte central de uma arena
e escolhe os adversários
chamando-os pelo nome.
Então os lutadores
ficam frente a frente,
ajoelham-se e giram
de forma circular
em sentido horário.
Eles se
encaram e começam
a luta. O
objetivo é levantar
o oponente e depois levá-lo ao chão.
LUTA MARAJOARA
Por: Dário Pedrosa
A Luta Marajoara é a única modalidade de
combate corporal legitimamente brasileira. Oriunda das práticas de lazer dos
caboclos da região do Arari, na ilha do Marajó, a região norte do Brasil.
Disputada
entre dois atletas,
por vez, não
permitindo nenhum tip o
de ato contundente com os membros
(socos, chutes, etc.), nem
estrangulamentos, como chaves ou traços. Na
sua essência a Luta Marajoara
é, das artes marciais, a
menos violenta, motivo
pelo qual reúne
condições de interagir com todos as faixas etárias, pois é
verdadeiramente uma luta suave, onde os oponentes buscam, tão somente, o
desequilíbrio e a projeção um do outro.
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