Conhecido no exterior como brazilian jiu-jitsu ou BJJ, essa arte marcial de raiz japonesa utiliza-se, essencialmente, de golpes de alavancas, torções e pressões para levar um oponente ao chão e dominá-lo. Em japonês, jū significa “suavidade”, “brandura”, e jutsu, “arte”, “técnica”. Daí seu significado literal, “arte suave” (GRACIE, 2018). Com técnicas desenvolvidas pelos antigos samurais, no Japão, o jiu-jítsu chegou ao nosso país no início do século XX, trazido por Mitsuyo Maeda, grande lutador, que ensinou essa arte marcial a Carlos Gracie, entre outros seguidores. A partir daí ocorreu a transformação e a expansão do BJJ, pois Carlos ensinou seus irmãos, em especial Hélio Gracie, que foram aperfeiçoando as técnicas, desafiando e vencendo lutadores de outras artes marciais.
A família Gracie cresceu, montou academias pelo mundo e deu origem, na década de 1990, a um novo segmento nas lutas, o MMA, com a criação, por Rorion Gracie (filho de Hélio), do Ultimate Fighting Championship (UFC). Naquela mesma época, surgiram federações de jiu-jítsu, a Confederação Brasileira e a Federação Internacional, criada por Carlos Gracie Júnior, que organiza os mundiais da versão esportiva da modalidade.
Fonte: Práticas Corporais – Educação Física – 6º a 9º anos, DARIDO, S.C., DINIZ, I.K.S., FERREIRA, A.F., CARVALHO, A.O.,
BARROSO, A.L.R., IMPLOCETTO, F.M., FRANCO, L.C.P., SOUZA JÚNIOR, O.M., São Paulo, Ed. Moderna, 2018.
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